! Marcelo Negrão - 08/02/2009 - UOL Viagem - Destinos dos Famosos
UOL Viagem

Marcelo Negrão

"Esportista do mundo", jogador de vôlei visita duas praias brasileiras por ano

EDUARDO VESSONI
Colaboração para o UOL

Eduardo Vessoni/UOL

Negrão viaja duas vezes por ano com a família para alguma praia brasileira

Negrão viaja duas vezes por ano com a família para alguma praia brasileira

Marcelo Negrão já foi tão longe quanto as suas sacadas nas quadras. Esse jogador, que hoje se dedica ao vôlei de praia, já morou no Japão e na Itália, esteve nas Ilhas Gregas, jogou em Porto Rico e foi responsável pelo ponto final que deu o título de campeão para o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.

Parece ironia, mas depois de tantas viagens por conta de jogos da seleção e de outros clubes, a alma de Negrão continua aventureira e ainda quer conhecer novos lugares. Sobretudo no Brasil. "Só agora sou dono da minha vida e tenho a liberdade para poder viajar com a minha esposa e os meu dois filhos". Duas vezes por ano, a família pega a estrada e o destino é sempre praia, geralmente na costa brasileira.

O jogador recomenda Maragogi, em Alagoas, e as paradisíacas piscinas naturais da região. "É o lugar ideal para namorar ou até para retomar uma relação ou um casamento em crise. Você sai renovado".

Recife é outro destino que Negrão guarda no coração. Não só por suas belezas naturais, mas também pela relação afetiva que tem com a cidade, onde foi morar aos 2 anos para acompanhar o pai engenheiro mecânico que havia sido transferido para a capital pernambucana. "Sem dúvida, São Paulo é o maior centro de esportes do país, mas a minha história de infância está em Recife".

No exterior, a dica é o passeio de barco que cruza as Ilhas Gregas, uma das sensações mais marcantes para o jogador. "É impressionante ver como cada paisagem remete às imagens da Grécia Antiga", descreve. "As ruínas de Acrópoles, que ainda continuam de pé, parecem uma visão cinematográfica", completa.

Profissionalmente, Negrão destaca a qualidade dos serviços e das quadras do Japão, embora tenha sofrido para se adaptar aos hábitos alimentares orientais. Já na Europa, os jogos são mais difíceis. Não pelo preparo das equipes adversárias, mas pela energia que vem das arquibancadas. "A maior dificuldade é a frieza do público nas arquibancadas e a falta de vibração humana", lamenta o jogador para, em seguida, confessar que o estilo latino já está sendo copiado no Velho Continente. "A vibração e o abraço a cada grande conquista já podem ser vistos nas quadras europeias.

E por falar em Europa, a Itália continua sendo o seu sonho quando o assunto é mudança de endereço. "O povo italiano está ligado 24 horas e tem um estilo muito parecido com o nosso".

Mesmo assim a preferência continua sendo o Brasil. "O Tahiti é o grande sonho de consumo do turista brasileiro, mas é tão bonito quanto Fernando de Noronha".

Como sua carreira, as viagens de Negrão sempre têm um começo, um meio e um recomeço, nem que para isso tenha que voltar às raízes brasileiras.