Fernando Meligeni

Tenista indica charmosa cidade nos Alpes suíços para curtir friozinho

Da Redação

Grigory Dukor/Reuters

Meligeni gosta de Angra dos Reis para colocar o pé na areia

BUENOS AIRES NO GUIA

"Na vida há 35 anos, 24 deles dentro de uma quadra, de um avião, de um lado para o outro, de ponto a ponto." É assim que o tenista Fernando Meligeni inicia a descrição de "Quem É" em seu blog.

Mas um dos segredos de Fininho, como é carinhosamente conhecido, é onde ele se escondia para treinar antes das grandes temporadas que participava. Angra dos Reis, um dos cantinhos mais cobiçados do litoral sul do Rio de Janeiro, tornou-se o "QG familiar" e refúgio de Meligeni. Nas proximidades de Angra, até hoje a Ilha Grande e o Saco do Céu são locais por onde ele costuma velejar e desfrutar da sensação de estar com "pé no chão, sunga e mais nada", segundo descreve.

Fora do circuito do turismo de massa e para aproveitar o friozinho gostoso de montanha na Europa, Meligeni destaca a cidade de Gstaad, no sudoeste da Suíça, onde esteve três vezes para jogar. "O lugar abriga um campeonato supertradicional de tênis e tem uma oferta grande de estações de esqui", conta o jogador. A região, diz, encanta pelas montanhas, lagos, comida boa e clima romântico. "É como Campos de Jordão, só que com a beleza da Suíça."

Meligeni nasceu em Buenos Aires e veio para o Brasil quando tinha 4 anos. E sua cidade natal é a indicação do tenista na América do Sul. Uma visita recente revelou uma cidade diferente da que ele conheceu quando criança: "Buenos Aires está toda remodelada, pronta para o turismo global".

O passeio recomendado é o Trem de la Costa, um trem de passageiros que percorre a zona norte da cidade, margeando o rio da Prata em direção ao Delta do Tigre, sua estação terminal. Antigamente, esse trem era "jogado às traças", lembra Fininho. Hoje, ele conta, é bem divertido. "O trem pára em oito estações e, durante o trajeto, dá para se sentir nos filmes de bangue-bangue italianos."