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Porchat nu em ilha e Hermann coberta em Petra: dupla lista micos turísticos

Fábio Porchat e Rosana Hermann recebem seus entrevistados no programa "Porta Afora" - Divulgação
Fábio Porchat e Rosana Hermann recebem seus entrevistados no programa "Porta Afora" Imagem: Divulgação

Juliana Simon

Do UOL

17/01/2018 09h31

Fábio Porchat e Rosana Hermann estrearem a nova temporada do programa "Porta Afora", no YouTube. Além do bom humor na hora de contar os “causos” de suas próprias viagens, a dupla entrevista famosos como Gretchen e Bela Gil. A bagagem que eles adquiriram sobre o tema é ótima para quem quer escolher um destino e planejar “aquela” viagem dos sonhos.

Em bate-papo com o UOL, o comediante e a jornalista dão dicas, falam dos maiores micos que viveram mundo afora e revelam o que não falta em suas malas de viagem. 

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Destinos amados

Fábio foi para a África e foi amor imediato. “Já fui duas vezes ao Quênia, já fui à Tanzânia, Ruanda, Namíbia, Botsuana e vou voltar no final do ano com toda a minha família para a Tanzânia. Recomendo para todo mundo como experiência de vida: vá fazer um safári. E se pudesse escolher um, seria o Montanha dos Gorilas, que foi uma das coisas mais impressionantes que eu já vi na minha vida”.

Já Rosana tem coração dividido: o Rio de Janeiro é “encantador e com astral imbatível” e a Barra do Una é a “praia da vida” dela; sobre Nova York, “tem as duas coisas que eu espero, o que é sempre fixo e maravilhoso, como Central Park, os museus, os novos restaurantes, e o que sempre muda, como os shows, musicais, todo o entretenimento”; e Estoril, em Portugal, também ocupa um lugarzinho de encanto, “porque um dia sonho em morar lá”.

 

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Nosso querido “mico de viagem”

Ser flagrado pelado nas Maldivas? Sim, essa é a maior vergonha turística de Porchat. “Tinha uma piscina particular, o mar, aquele bangalô em cima d’água, então eu nadava no mar pelado. Um dia minha mulher falou ‘acho que é uma chinesa’, que veio nadando na minha direção. Tive que sair correndo para colocar a sunga. E posso dizer que tem uma chinesa que viu um pequeno detalhe (e quando eu digo pequeno eu sei do que estou falando)”.

 

 

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Já Rosana pecou pelo excesso de roupa. “Fui para Petra, na Jordânia, coberta da cabeça aos pés, como imaginei necessário para um país islâmico. Assim que cheguei entendi que o país é o mais liberal da região, especialmente com turistas e tive a alegria de poder parar no caminho, trocar toda a roupa e ficar de short e camiseta no calor do deserto”.

Lugares para voltar

Para Fábio, que cita Portugal e Itália como seus repetecos de viagem, “cada viagem é uma viagem. Quando você vai pela segunda vez para um lugar, você já sabe algumas coisas e isso te ajuda muito a se sentir mais à vontade. É sempre novo em algum lugar, mas é um velho conhecido por outro, o que é muito bacana”.

Já Rosana deu uma segunda chance a um de seus destinos favoritos e deu certo. “A primeira vez que fui para Portugal, detestei. Era um verão inviável, mais de 40 graus e tudo parecia insuportável. Na segunda viagem fiquei apaixonada”, conta.

 

 

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Viagens que virão...

“Estou me prometendo um Peru há muito tempo”, diz Porchat. “Não só Machu Picchu, mas Nazca, Cusco, o norte do Peru com os templos pode ser muito bonito”. Além da joia sul-americana, o comediante sonha com China, Israel e Jordânia. “Álvaro Garnero falou para eu ir pra Mongólia, Glória Maria disse que eu tenho que ir para o Irã. Então, eu ainda só estou começando, são só 37 países até hoje, estou no começo”, afirma.

Rosana deseja ir para a terra do Sol Nascente: “Nunca fui para o Japão, mas tenho certeza que depois da primeira vez voltarei sempre”.

O que não falta na mala

Para Porchat, remédio é o item mais importante. “Quando vou para lugar maluco, eu gasto uma grana para levar dois nécessaires com antibiótico, anti-inflamatório, analgésico, levo todos os remédios possíveis”, diz.

Rosana é a turista prevenida e não abre mão de: tomadas e adaptadores universais, echarpe ou lenço grande que sirva para cobrir a cabeça, enrolar o pescoço, canga para sentar na grama, etc., sacolinha de compras dobrável para qualquer comprinha e tênis e equipamento de corrida para poder conhecer qualquer cidade numa corridinha. Exemplo, não é?

Mas sem grana dá para sonhar?

Segundo Fábio, é uma questão de antecipar, planejar e saber quando e onde deve se optar por conforto de um hotel ou transporte ou aventuras mais “roots”. “Se for agendando e pensando as coisas com antecedência, tudo fica inclusive mais barato. Mas acho que viajar vale a pena de qualquer jeito”, diz.

Rosana coloca mais um fator que pode fazer toda a diferença no bolso: amigos. “Eles (e suas redes) que dão as melhores dicas, oferecem hospedagem, sabem das informações locais e que economizam muito nas viagens”, recomenda.

Quem recebe melhor?

Que nos desculpem os gringos, mas os brasileiros são os anfitriões mais legais. “Os melhores que eu já conheci são os brasileiros espalhados pelo mundo. Fora do Brasil todo brasileiro é solidário”, diz Rosana.

Fábio concorda, mas acrescenta que estamos muito bem acompanhados de cubanos. “Eles te param na rua do nada para saber se você está gostando do país, só isso”. Turcos também não ficam atrás. “Eu estava com uma cara de perdido, o turco vinha, falando turco, eu não entendia uma palavra, mas ele me ajudava, desenhava no papel e me guiava. Então eu achei os cubanos e os turcos muito simpáticos”.

 

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