UOL Viagem

13/06/2008 - 19h04

Alasca é cenário de livro fotográfico de brasileira que viveu por 11 anos na região

Da Redação

Divulgação

Passeio de trenó é uma das atrações divertidas do Alasca

Passeio de trenó é uma das atrações divertidas do Alasca

"Quando eu era pequena, meu pai me chamava de esquimó." É assim que a fotógrafa carioca Luciana Whitaker responde por que elegeu o Alasca para passar as férias que mudaram a sua vida em 1996. Uma paixão à primeira vista fez com que a brasileira pedisse demissão de seu trabalho no Brasil e voltasse à região gelada do Hemisfério Norte, muito antes do que ela mesma poderia imaginar, para viver 11 anos cheios de histórias inesquecíveis, relatadas em primeira pessoa e retratadas em fotos no seu livro fotográfico "11 Anos no Alasca", publicado este ano pela Ediouro.

Fazer turismo no território dos EUA mais ao norte do planeta não é muito convencional entre os brasileiros, já que as paisagens geladas não costumam fazer o mesmo sucesso que a combinação de praias e sol escaldante. Durante sua estada no Alasca, Luciana conta que pouquíssimos brasileiros cruzaram o seu caminho e alguns odiaram o frio.

Mas o Alasca tem opções de turismo de aventura para quem gosta da sensação de estar próximo ao Pólo Norte, rodeado de montanhas brancas na maior parte do tempo e de muito, muito gelo. Além disso, a região oferece opções de passeios de trenó, pesca de salmão, festivais típicos de caça de baleia e a possibilidade de aprender com povos esquimós a arte da cooperação. O visitante mais ousado e sortudo pode conseguir ver um urso polar com os próprios olhos. Não é fácil, mas pode acontecer (a própria Luciana não viu muitos nesses 11 anos).

O Estado norte-americano com maior extensão territorial é dividido em cinco regiões, com opções de ecoturismo exóticas. Luciana indica um passeio por Anchorage, cidade com boa infra-estrutura no sul do Estado, onde alugou uma motor home "que vira hotel, restaurante e tudo ao mesmo tempo" e conheceu vários acampamentos. Durante dez dias do mês de julho, no Russian River, na península Kenai, a pesca de salmão também é, segundo ela, bem interessante e exótica.

Apesar de não ser feito para o turista, Barrow, a cidade onde viveu a fotógrafa, é rica em vida selvagem e cultura. Durante outubro e novembro, acontece a caça de baleias. "Qualquer um pode entrar na casa do capitão da expedição e comer um pouco da baleia servida", diz.

Aventureiros de plantão, aqui fica então uma dica de viagem gelada e certamente bem exótica: o Alasca.

Livro: "11 Anos no Alasca"
Autor: Luciana Whitaker
Editora: Ediouro
Quanto: R$ 39,90

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