A mitologia grega diz que uma Atena enfurecida criou o Monte Lycabettus após ter derrubado uma montanha arrancada que pretendia usar para a construção da Acrópole. Este "outro monte" provou ser o mais alto de Atenas, a cerca de 274 metros acima do nível do mar. Batizado segundo os lobos que supostamente rondavam por aqui, o monte agora é um ponto de fim de tarde para turistas fotografarem a branca Capela de São Jorge do século 19 e a vista urbana abaixo.
Mas é o fim de noite que realmente agita esta vista. A escuridão esconde o caos arquitetônico moderno da cidade e o Partenon brilha como uma jóia da coroa. O Monte Lycabettus é pacífico e isolado, o motivo de ser um ponto de encontro popular para jovens namorados que ainda moram com seus pais. Mas o monte também é uma alternativa bem-vinda pós-meia-noite aos bares esfumaçados, clubes mundanos e cantores com bouzouki que lotam o mundo abaixo.
É possível reservar uma mesa com vista para a Acrópole no caro mas elegante Orizontes (30-210-722-7065 ou 30-210-721-0701) e provar uma ceia de charutos de repolho recheados com perca e risoto de manjericão ao molho avgolemono (limão e ovo), que custa 29,80 euros, ou cerca de US$ 46,90 com o euro cotado a US$ 1,60, ou mesmo lagostins assados com raspa de limão e confit de gengibre (27,50 euros). Há também uma extensa carta de vinhos; as garrafas custam a partir de 25 euros, e há opções mais baratas por copo assim como cerveja e drinques. O cardápio, que o chefe modifica sazonalmente, mudará novamente em maio.
Muitos visitantes sobem o monte a pé durante o dia, mas à noite é melhor o bondinho até o topo. Ele parte a cada 30 minutos até as 2h30 da madrugada da esquina da Aristippou com Ploutarchou, no bairro de Kolonak; as tarifas custam 5,50 euros.
Tradução: George El Khouri Andolfato
Praga
Uma vez por mês, música alta e pulsante dentro de um bonde que circula pela madrugada da cidade