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Índia limitará número de visitantes do Taj Mahal a 40 mil pessoas por dia

Imahesh3847/Creative Commons
Imagem: Imahesh3847/Creative Commons

03/01/2018 16h45

A Índia limitará a 40 mil o número de visitantes diários ao Taj Mahal, e a duração de cada visita a três horas, como medida para controlar a elevada quantidade de pessoas que visitam o monumento nos finais de semana e feriados, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

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O ministro de Cultura indiano, Mahesh Sharma, afirmou hoje que o Serviço Arqueológico da Índia (ASI) propôs medidas "para assegurar uma experiência tranquila do Taj Mahal e evitar qualquer tragédia, incluindo limitar o número de visitantes a 40.000 e a validade da entrada a três horas", segundo o jornal "Indian Express".

"Não nos resta outra opção que seguir essas medidas", afirmou Sharma a esse jornal local ao término de uma reunião com representantes do ASI.

O limite só afetará os visitantes indianos, que atualmente pagam uma entrada de 40 rupias (o equivalente a R$ 2), mas não os estrangeiros, cujo bilhete custa 1.000 rupias (R$ 50), detalhou o jornal "Times of India".

As entradas para estrangeiros também poderiam ser adquiridas pelos turistas indianos, acrescentou.

Com quase 400.000 visitantes a cada final de semana, o grande volume de pessoas que passam pelo Taj Mahal é uma preocupação para o ASI e um incômodo para os que chegam ao mausoléu desejando desfrutar de contemplação e paz e terminam rodeados de um enxame de pessoas que nunca diminui.

Além disso, o atual regime de visitas permite aos turistas permanecer no recinto histórico desde a primeira hora da manhã até depois da hora de fechamento ao público.

O Taj Mahal é um dos monumentos mais visitados do mundo, foi construído entre 1631 e 1648 pelo imperador Shah Jahan como um monumento em homenagem à sua falecida esposa Mumatz Mahal, e representou um investimento descomunal para a época, empregando os arquitetos mais prestigiados e os materiais mais preciosos e nobres de todo o mundo.

Em 1983 foi declarado Patrimônio da Humanidade e em 2007 eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno.