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Após tentar fim de gratuidade, Itália aumentará dias do benefício em museus

O Coliseu, em Roma, é um dos monumentos mais visitados da Itália - Thinkstock
O Coliseu, em Roma, é um dos monumentos mais visitados da Itália Imagem: Thinkstock

14/11/2018 11h45

O ministro de Bens Culturais da Itália, Alberto Bonisoli, anunciou nesta terça-feira (13) que no próximo ano não só o primeiro domingo de cada mês será gratuito, O benefício aumentará para 20 dias ao ano.   

"Eles vão subir para 20 dias gratuitos e serão distribuídos de forma diferente do passado. Isso porque eu quero introduzir critérios de uma [boa] gestão nos museus e não de propaganda política", explicou Bonisoli.   

Para o ministro, "critérios de gestão significam que alguns dias serão decididos em nível nacional -- por exemplo, a semana que se encerra no dia 10 de março em todos museus do estado será gratuita, de terça a domingo".   

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Além disso, segundo Bonisoli, a partir de 2019, "todos os jovens com idades entre 18 e 25 anos poderão entrar nos museus pagando apenas 2 euros.   

A medida será para "incentivar a criar o hábito de ir ao museu em todos os jovens que não há grandes meios econômicos, porque ver uma parte da nossa grande herança cultura pode ajudá-los a crescer".

Em julho, o novo ministro havia dito que iria abolir o programa de visitas gratuitas em museus do país no primeiro domingo de cada mês. A medida havia sido instituída em junho de 2014, pelo então ministro Dario, Franceschini, do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), como uma forma de incentivar o público a conhecer o patrimônio cultural e arqueológico italiano. Ao todo, os "domingos gratuitos" englobam quase 500 museus, sítios arqueológicos e monumentos administrados pelo Estado e já atraíram mais de 10 milhões de visitantes.