Polônia abre 1º museu da vodca e tenta mudar imagem de "bebida barata"
A Polônia acabou de abrir o primeiro museu da vodca no país, num bairro industrial da capital Varsóvia.
O museu é composto por cinco salas que acompanham a evolução da história da vodca, desde seu uso como remédio na época dos curandeiros até sua transformação em moeda de troca durante o período de restrições do regime comunista.
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Um detalhe importantíssimo: a protagonista das exposições é a vodca polonesa que, em muitos casos, tem seu brilho roubado pela russa, considerada equivocadamente a bebida original.
Um dos objetivos do museu é acabar com a ideia de que a vodca é puramente um produto para ficar bêbado: a maneira tradicional de degustá-la é em temperatura ambiente e não gelada como é consumida em vários países, incluindo o Brasil, durante as festas.
Considerado um álcool forte, muitos ignoram que a vodca também pode acompanhar os jantares, como se fosse um vinho.
Vodca e alcoolismo: mito ou verdade?
As diversas variedades da vodca propõem experiências bastante distintas – são tantos tipos que até os poloneses desconhecem. Ao apresentar as diferentes facetas da bebida, o museu pretende elevá-la ao mesmo patamar que o whisky, álcool forte que possui um status mais “nobre”.
Para os poloneses, a vodca é uma bebida sagrada: ela está presente em todas as festas tradicionais. Os grandes produtores nacionais fazem questão de deixar claro que a Polônia não é a nação com mais bêbados da Europa, mas a Agência de luta contra o alcoolismo aponta que um a cada dez poloneses consome álcool em excesso.
As estatísticas rodoviárias também são reveladoras: no ano passado, a polícia deteve cerca de 100.000 motoristas embriagados, ou seja, 300 por dia.
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