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Airbnb apoia campanha para legalizar sua atuação em Nova York

Pôr-do-sol em Nova York, visto do alto do observatório do Empire State Building. À direita, o Hudson River - Márion Strecker/UOL
Pôr-do-sol em Nova York, visto do alto do observatório do Empire State Building. À direita, o Hudson River Imagem: Márion Strecker/UOL

Do UOL, em São Paulo

18/10/2013 15h08

Por meio do apoio a uma petição que pede a legalização do serviço de locação temporária em Nova York, muito procurado por turistas, o Airbnb está lutando para regularizar a sua atuação no Estado norte-americano.

Com base em uma lei local de 2010, que visa combater hotéis irregulares, está determinado que os residentes de Nova York não podem alugar seus imóveis por um período menor que 29 dias se eles não estiverem presentes. O cerco apertou para o Airbnb neste ano apenas, quando um anfitrião do site foi multado em cerca de R$ 5,3 mil (US$ 2,4 mil) por alugar seu apartamento por três dias. Após o ocorrido, apesar do temor de muitos anfitriões, outros tantos nova-iorquinos continuaram alugando suas casas.

Agora, o Airbnb está apoiando uma campanha feita por uma outra usuária da plataforma, Mishelle Farer, contra uma intimação que tem base nesta lei e exige o registro dos cerca de 15 mil anfitriões do site no Estado.

Chamada "Legalize Sharing: Save Airbnb in Nova York" (Legalize a Partilha: Salve o Airbnb em Nova York), a petição já recebeu cerca de 60 mil assinaturas, superando em muito a meta inicial de 20 mil. (Para ver a petição, acesse: http://action.peers.org/page/s/legalize-sharing-ny)

Na última segunda-feira (14), o Airbnb endossou o pedido de Mishelle, encorajando os anfitriões nova-iorquinos a assiná-lo. O site também apresentou na Suprema Corte de Nova York uma moção a fim de bloquear a intimação, argumentando que a lei de 2010 foi feita para acabar com as empresas que estavam convertendo apartamentos em hotéis ou edifícios ilegais -- e não para atingir um anfitrião médio do Airbnb, "pessoas comuns que ocasionalmente dividem suas casas", escreveu David Hantman, diretor global de políticas públicas do Airbnb, no blog da empresa.

Hantman disse também acreditar que a intimação apresentada na Suprema Corte, de autoria do procurador-geral de Nova York, Eric T. Schneiderman, esteja apenas procurando atingir um número mínimo de pessoas que abusam da plataforma Airbnb, e que este é um objetivo que a empresa também tem.

O que é o Airbnb?

O site, surgido há cinco anos em San Francisco, funciona como um serviço de aluguel de casas por temporada. O interessado em hospedar pessoas preenche um cadastro, determinando inclusive o preço a ser cobrado. O hóspede encontra pelo site o imóvel, que pode ser um simples quarto, casa, apartamento, ou até um castelo, barco ou casa na árvore. 10% da tarifa fica com o Airbnb. Atualmente, são mais de 500 mil imóveis à disposição em diversos locais do mundo, inclusive no Brasil.