Sem pagar mico: conheça algumas regras do transporte público pelo mundo

Adriana Terra

Do UOL, em São Paulo

Em Londres, o cartão do metrô deve ser autenticado na entrada e na saída da estação. Em Paris, vale guardar o bilhete durante toda a viagem: fiscais podem pedir para conferir a passagem e, se você a tiver jogado fora, paga multa. Já em Berlim, não há catracas, enquanto em Tóquio o cartão de transporte pode ser usado até mesmo para comprar produtos em lojas.

As regras e características do transporte público ao redor do mundo podem variar bastante e pegar o viajante desprevenido. Para evitar dor de cabeça, listamos abaixo algumas informações úteis para usar trem, ônibus ou metrô em capitais e destinos populares entre turistas brasileiros. 

Divulgação/Visit Britain
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Validando o passe na entrada e na saída

Uma das principais diferenças dos metrôs de muitas cidades do exterior em relação ao brasileiro é a validação do bilhete tanto na entrada quando na saída da estação, para que ele compute o percurso e debite a tarifa relativa a ele (nesses locais, os preços variam de acordo com a distância percorrida). Em Londres (na foto) e San Francisco, por exemplo, é assim que funciona. Então, nesses casos, vale ficar atento e manter o passe por perto para não ter que revirar a bolsa na hora de sair da estação.
Eduardo Vessoni/UOL
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Não tem catraca, mas paga

Em capitais como Berlim (na foto), Praga e Budapeste não há catracas para acessar os trens, mas isso não significa que o transporte é gratuito. Na capital alemã é necessário comprar o bilhete e, antes de entrar no vagão, validá-lo em máquinas amarelas ou vermelhas dentro das estações. Quem esquecer de fazer isso pode ter de pagar 60 euros (cerca de R$ 207) se for pego por fiscais que circulam à paisana dentro dos vagões.
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Guarde o bilhete e evite dor de cabeça

Em Paris e Barcelona vale guardar o passe ou cartão de metrô durante o percurso, principalmente por conta da fiscalização dentro dos vagões que pode multá-lo em 45 euros, no caso da capital francesa (R$ 155, aproximadamente), se você não tiver o tíquete em mãos. O bilhete também pode ser necessário para sair de algumas estações (como as do trem RER).
Divulgação
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Por qual porta eu entro?

Em Amsterdã, para pegar os populares trams (bondes elétricos muito usados na parte central da cidade), é necessário ficar atento ao sentido das portas. Depois de identificar a porta de entrada do veículo, basta apertar um botão verde ao lado dela para liberar o acesso. Se apertar o botão da porta errada, nada vai acontecer. Na hora de descer, acione um dos botões vermelhos ao lado dos bancos e, quando o veículo para, aperte o botão verde ao lado da porta, para que ela se abra.
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Bilhetes recarregáveis

Em Londres, o bilhete mais popular é o Oyster. Em Tóquio (na foto), o Pasmo. Em comum, ambos são pré-pagos, recarregáveis, econômicos (o preço das passagens é menor com seu uso) e têm seu valor de venda reembolsável ao fim da utilização. O Oyster custa 5 euros (cerca de R$ 17) e o Pasmo, 500 ienes (R$ 12, aproximadamente). Um dado curioso do Pasmo é que ele pode ser usado na compra de itens em lojas e máquinas credenciadas ao sistema, assim como em estacionamentos, como se fosse um cartão de débito. Ambos devem ser validados na entrada e na saída das estações.
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Atenção ao sentido da linha

Enquanto em muitos metrôs de grandes cidades as tarifas mudam de acordo com zonas, em Nova York o preço do bilhete é o mesmo se você percorre uma ou dez estações. O bilhete popular lá é o MetroCard, que pode ser comprado de acordo com o número de viagens que você pretende fazer, ou então para sete ou 30 dias (com número de viagens ilimitado). Na cidade norte-americana, vale atentar antes de entrar na estação para o sentido da linha que quer pegar: há estações com entradas diferentes para cada sentido, e estando dentro delas você não consegue mudar de lado sem pagar outra tarifa.
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Carregando moedas

Já na capital argentina, Buenos Aires, uma coisa diferente para o brasileiro é que o ônibus tem tarifa variada de acordo com o trecho percorrido, e para quem não tem o cartão Sube, semelhante ao paulistano Bilhete Único, vale não se esquecer de carregar moedas (a máquina não aceita cédulas) e indicar ao motorista onde irá descer, para que ele avise o valor que você deve depositar na máquina referente ao trecho.

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