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De superstição a algemas a bordo: veja 7 fatos curiosos da aviação

Colaboração para o UOL

05/05/2017 04h00

Sabia que um avião pode buzinar? E que se você tiver um ataque de raiva na aeronave, é possível que seja algemado por algum comissário de bordo em pleno ar?

Um voo envolve inúmeros detalhes, entre eles vários itens e fatos curiosos que muita gente desconhece. Dos equipamentos de segurança até a tripulação, quase tudo tem características extremamente peculiares e, muitas vezes, fascinantes a olhos leigos.

Abaixo, confira sete curiosidades que fazem parte das viagens aéreas:

  • Getty Images

    Sem fileira 13

    Para respeitar a superstição de muitos passageiros, várias companhias aéreas do mundo não têm fileiras com o número 13 em suas aeronaves. A KLM é uma delas: "nós não somos supersticiosos, mas esse é considerado um número de azar em vários países", explica a empresa holandesa, em seu site. A Lufthansa, a Iberia e a Ryanair também não usam o número 13 na maioria de seus aviões. Nestas aeronaves, assim como nas da KLM, a fileira 14 vem logo depois da fileira 12.

  • Max Pixel/Creative Commons

    Buzina para usar em solo

    O barulho mais famoso de um avião é o das turbinas funcionando em plena potência. Mas saiba que é possível acionar uma espécie de buzina, apertando um botão na cabine do piloto. E isso não é feito no ar, para pedir passagem a outros aviões ou espantar urubus. O dispositivo -- cujo som varia, podendo lembrar o da buzina de um navio cargueiro e até o barulho agudo do toque de um celular -- costuma ser utilizado nos momentos em que o jato está em terra, quando profissionais que estão na cabine do avião precisam se comunicar com pessoas que trabalham nas pistas do aeroporto, como mecânicos.

  • Creative Commons

    Algemas contra encrenqueiros

    A bordo da maioria dos aviões comerciais existem algemas de plástico, que podem ser utilizadas para imobilizar passageiros que estejam causando confusão na aeronave, como brigas ou ameaças a companheiros de voo. Os comissários são treinados para imobilizar encrenqueiros e prender seus pulsos com as algemas. Tais procedimentos são raros, mas acontecem: "Houve um voo em que um passageiro encheu a cara e começou a ficar violento com os tripulantes", conta Tatiana (nome fictício), brasileira que trabalha em uma companhia aérea do Oriente Médio. "Achamos que, a qualquer momento, ele poderia colocar em risco a integridade física das pessoas a bordo. Alguns comissários mais fortes, então, decidiram imobilizá-lo. O cara ficou com as mãos atadas até o fim da viagem".

  • Getty Images

    De que país são os bebês que nascem no ar?

    Apesar que não ser nada recomendável que mulheres em estágio avançado de gestação façam viagens aéreas, não são incomuns notícias de partos em pleno ar. Mas qual é nacionalidade de um bebê que vem ao mundo nesta situação? Depende: se a criança nascer no espaço aéreo de países que aderem ao conceito de "jus soli" (o "direito de solo"), ela pode ganhar a cidadania destas nações -- entre os cerca de 30 países que aderem ao "jus soli", estão o Brasil, o Canadá e os Estados Unidos. Países europeus e a Austrália, por sua vez, não se submetem a um conceito irrestrito de "jus soli". São lugares que, para outorgar cidadania ao recém-nascido, exigem que pelo menos um dos pais seja cidadão ou tenha residência legal em seus territórios.

  • Getty Images

    Mesinhas são mais sujas que banheiros

    Você sabe qual é o lugar mais sujo de um avião? Segundo pesquisa realizada pelo site de viagens Travelmath, a mesinha que fica acoplada à parte traseira das poltronas -- e onde os passageiros fazem suas refeições -- ganha este prêmio: ela teria oito vezes mais bactérias do que o botão das descargas dos banheiros das aeronaves, por exemplo. Um dos motivos para este fato seria que as mesinhas não são limpas com tanta frequência quanto os banheiros e outros lugares considerados sujos do avião, além de ser manuseadas constantemente por muitas pessoas.

  • Christopher Doyle/Creative Commons

    Abrir as portas no ar é impossível

    Se, no meio de um voo, algum louco tentar abrir as portas da aeronave, ele pode ter sucesso e, com isso, colocar o voo em altíssimo risco? Tal incidente é virtualmente impossível de acontecer: a pressurização que existe dentro da cabine quando o avião está voando impede que as portas sejam abertas: nem a mais forte das pessoas conseguiria fazê-lo. Depois que a aeronave aterrissa, a pressão é diminuída, o que permite que os comissários de bordo abram as portas.

  • Austrian Airlines/Creative Commons

    Comissários têm altura mínima e máxima

    Diversas companhias exigem altura mínima e máxima para contratar seus comissários. Na holandesa KLM, por exemplo, os tripulantes devem ter entre 1,58 e 1,90 metro de altura. A Ryanair, por sua vez, estabelece que seus comissários tenham entre 1,58 e 1,88 metro de altura. Essa exigência existe, pois pessoas muito baixas (ou com envergadura de braços curta) não conseguiriam, por exemplo, alcançar os compartimentos de bagagens dos aviões ou lugares em que estão equipamentos de segurança usados em situação de emergência. Já as muito altas teriam dificuldade em se locomover nos interiores das aeronaves -- que, para o sofrimento de passageiros e tripulantes, costumam ser bem apertados.