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Grécia - Divulgação

Grécia

Ninguém fica impassível a uma viagem à Grécia. O primeiro grande atrativo é sua história milenar. A Antigüidade clássica, o período helenístico, o Império Bizantino, as conquistas de Alexandre, o Grande, as figuras e o legado de Pitágoras, Sócrates, Platão e Aristóteles, a concepção da Democracia, a origem das Olimpíadas. Este talvez seja o país mais importante para traçar a narrativa e o cenário do homem. Nenhuma outra viagem vai tão longe ao berço da cultura, da história e da filosofia. Atualmente, sítios arqueológicos e alguns museus ajudam a resgatar o passado. Outro forte motivo para conhecer a Grécia são suas cinematográficas ilhas e não se pode negar: a grande maioria de turistas e viajantes prefere Santorini a Péricles. Compreensível. Seus inesgotáveis arquipélagos são a tradução do paraíso. Pode ser o Mar Egeu, Jônico ou Mediterrâneo, a cor será sempre azul, a mesma do céu de onde poucas vezes cai água. Abençoada por todos os deuses, a grande ironia é ser esta uma das terras mais ricas da humanidade e ao mesmo tempo uma das mais pobres da Europa Ocidental.

Que País é esse
Nome: Grécia (Ellás-Hellás, grego; Greece, inglês)
Sistema/forma de governo: República Parlamentarista (desde 1974)
Nacionalidade: Grega (Greek, inglês)
Capital: Atenas (Athens, inglês)
Idioma: Grego (Ellinas, grego; greek, inglês)
Moeda: Euro

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Geografia
Área: 131.940 km² (um pouco menor que o estado do Ceará).
População: 10,9 milhões de habitantes.
Fronteiras: Albânia, Iugoslávia e Bulgária (N), Mar Mediterrâneo (S), Mar Egeu e Turquia (L), Mar Jônico (O).
Clima: Temperado; inverno ameno e úmido, verão seco e quente.
Relevo: Território continental montanhoso com grandes altitudes, uma parte peninsular (Peloponeso) e centenas de ilhas.
Ponto mais alto: Monte Olimpo, com 2.917m.
Grupos étnicos: Gregos 98%, outros 2%.
Religiões: Igreja Grega Ortodoxa 97,6%, Islâmica 1,3%, 0,4 católicos e 0,7% outros.

Economia
A agricultura emprega ¼ da população ativa do país. Nas terras baixas, onde o clima e o relevo são mais favoráveis, cultiva-se frutas cítricas, vinhas, oliveiras e trigo. No interior, onde o inverno é mais rigoroso, destaca-se a pecuária ovina. A indústria ainda não é muito forte no país, que tem no turismo, de fato, sua principal atividade econômica.

História
Os primeiros registros de habitantes no território grego datam do período neolítico. Inicialmente Creta dominava o Mar Egeu, (na chamada Idade do Bronze). Entre os séculos 11 e 8 a.C. os agrupamentos humanos começaram a se organizar em pólis (cidades). O terreno acidentado limitava o contato dos gregos e foi responsável pelo desenvolvimento das cidades-estados.

Era a época arcaica, também marcada pelo domínio marítimo. O apogeu da história grega antiga deu-se no período entre 480 e 338 a.C., conhecido como Período Clássico, com o florescimento de Atenas, da arte e do pensamento grego. No século 4 a.C., Felipe II, da Macedônia, estabelece uma monarquia centralizada. Seu sucessor, Alexandre Magno, expande as fronteiras do império grego além do Mar Mediterrâneo, chegando à Ásia. Depois de sua morte, uma série de lutas internas, crise social e despovoamento desmancham o país.

A independência grega acaba no final do século 3 a.C. quando os romanos expulsam o rei da Macedônia, transformando a Grécia em uma província (período helenístico). A queda do Império Romano, séculos mais tarde, deixa a Grécia sob domínio bizantino até ser conquistada pelo Império Turco-Otomano, no século 15. Mais à frente, em 1830, é estabelecido um reino grego independente. Já no séc. 20, o país tem um período republicano, entre 1924 e 1935, quando a monarquia é restaurada. A Grécia é ocupada por alemães e italianos na 2ª Guerra Mundial. Na década de 40, uma guerra civil surge com a volta do rei George II, que é sucedido por seu irmão Paul I.

Mais tarde, a Grécia é dominada pelo general Papagos e disputas entre conservadores e socialistas marcam os governos seguintes. Em 1967 um grupo de oficiais dá início a uma ditadura militar. Em 1973 a monarquia é abolida e a república instaurada no ano seguinte. Em julho de 1974 um conflito com o Chipre, aliado a fortes revoltas estudantis, faz com o os militares devolvam o poder aos civis. Constantinos Karamanlis, ex-primeiro ministro que estava exilado na França, retorna e restabelece a ordem no país, sendo eleito presidente da nova República em 1980. Na mesma década, a Grécia adere à Comunidade Européia. Os anos 90 são marcados por conflitos, com a Albânia e a Macedônia após a divisão da Iuguslávia, além de ajustes econômicos necessários à integração. Em 2004 a Grécia realiza as Olimpíadas no ano do centenário dos jogos.

Para o viajante
Atenas é sempre visitada, - quem afinal iria à Grécia e não bateria uma foto da Acrópole? Se poucos ficam mais de dois dias na capital grega - exceto aqueles que querem mergulhar na arqueologia - menor grupo é o que desvenda seu interior, ou no caso, o norte do país. Entre outros lugares, os amantes de história encontram tesouros em Delfos, como o templo e o teatro de Apolo. A Península do Peloponeso oferece boas surpresas em cidades como Corinto, Olímpia e Micenas, além da ancestral Esparta, apesar desta quase não guardar lembranças de sua riqueza milenar que invadia nossos livros de história.

Para os viajantes mais a fim de céu, sol e sand (alguns também diriam sex...), a grande viagem são as deliciosas e acessíveis ilhas gregas. Creta (lembra do Minotauro?) e Rhodes são as maiores, e provavelmente onde está o melhor equilíbrio entre praia e antigüidade, apresentando palácios antigos, ruínas arqueológicas, fortalezas medievais e igrejas bizantinas, com uma grande estrutura turística. O arquipélago das Cyclades ostenta as ilhas mais populares. Pela beleza e agito, Santorini e Mykonos são as mais procuradas.

A primeira oferece o cartão postal das ilhas gregas: casas absolutamente brancas, algumas com detalhes em azul vivo com o fundo de um mar turquesa.

A segunda é uma das mais badaladas e um dos grandes redutos gays europeus. Outras ilhas populares são: Ios, de movimentação jovem; Paros e Naxos, menos turísticas, mas igualmente fascinantes e mais mochileiras; a encantadora Amargós, cenário do filme Imensidão Azul (que, se fez algum sucesso, foi por sua paisagem).

Menos visitadas são as ilhas do Dodecaneso, mais ao sul, onde além de Rhodes destaca-se Kharpatos com seus penhascos deslumbrantes; as do Golfo Sarônico, mais próximas de Atenas, sendo ideal pra quem tem menos tempo como a agradável Hydra, e as ilhas do nordeste do Mar Egeu, entre tantos outros arquipélagos cujos donos podem ser magnatas, pescadores ou apenas pássaros e rochas.

Informações
Visto Brasileiros não precisam de visto para permanência de até 3 meses.
DDI 0030
Feriados Ano-Novo, 6 de janeiro (Dia dos Reis Magos), 25 de março, Páscoa (da Igreja Grega Ortodoxa, pouco depois da Páscoa católica), 1º de maio (Dia do Trabalho), 15 de agosto (Assunção), 28 de outubro (Okhi Day, Dia Nacional) e Natal.
Horários Os horários são bastante flexíveis, variando de acordo com o dia da semana. Não estranhe se algum estabelecimento abrir só pela manhã durante alguns dias e em outra metade da semana funcionar apenas à tarde. Em geral bancos funcionam de seg/qui das 8h-14h e sexta até 13h.
Informações Os centros de informações turísticas (conhecidos como EOT) que você encontra no continente são praticamente substituídos, nas ilhas, pelas numerosas agências de viagem, oferecendo dezenas de panfletos, mapas gratuitos e principalmente pacotes de passeios a preços mais convidativos. Algumas vezes, informações só nos postos policiais.
Telefones de emergência Polícia 100, Ambulância e Bombeiros 166.

Língua
Enfim você pode dizer "Esse cara fala grego..." sem ser exagerado. Se você fala o idioma, pode ter certeza que vai ter facilidade no país - sem variações drásticas de sotaque ou dialetos. Mas como a probabilidade de você fluir no grego é próxima de zero, suspeitamos que você vai se virar no inglês. E pode ter alguma dificuldade, e não pelo seu, mas pelo deles. Em todo caso, se os gregos não esnobam no inglês, muitos ao menos arranham. O país inteiro é essencialmente turístico, sendo assim sinalizado com placas em inglês, já que o alfabeto deles não é ocidental.

Dicionário
Em áreas menos turísticas e com pessoas mais velhas poderá ser útil para uma comunicação mínima.

Falo mal mas sou educado
Oi - Yasu
Tchau - Hérete
Por Favor - Parakaló
Obrigado - Sas efaristó
Desculpe/Com licença - Signomi

Sobrevivência
Sim - Ne
Não - Okhi
Socorro - Voithia!
Onde fica...? - Pou íne...?
Quanto custa? - Póso káni?
Você fala inglês? - Ksérite anglika?
Barato - Fthinós
Caro - Akrivós

A Semana
Segunda - Dheftera
Terça - Triti
Quarta - Tetarti
Quinta - Pempti
Sexta - Paraskevi
Sábado - Savato
Domingo - Kiryaki
Coisas e Lugares
Aeroporto - Aerodromio
Albergue - Enas xenonas neoitos
Banco - Trapeza
Cerveja - Byra
Comida - Trofi
Correio - Takhidhromio
Farmácia - Farmakio
Hospital - Nosokomeio
Hotel - Ena xenothohio
Museu - Mouseio
Ônibus - Leoforio
Restaurante - Estiatorio
Supermercado - Yperagora
Trem - Treno

Contando...
Um - Ena
Dois - Dhio
Três - Tria
Quatro - Tesera
Cinco - Pende
Seis - Eksi
Sete - Epta
Oito - Oktho
Nove - Enea
Dez - Dheka

Segurança
A Grécia é um dos países mais pobres da Europa Ocidental e tem a familiaridade conosco, brasileiros, de ter uma classe média convivendo com mendigos e miseráveis. Tome cuidado à noite em Atenas, especialmente mulheres sozinhas fora da "zona turística". Atenção também com bolsas, carteiras, mochilas e similares nas estações de trem.

Dinheiro
Moeda O euro substituiu o milenar drachma grego, então a moeda em circulação mais antiga do mundo.
Câmbio Bancos, hotéis e correios trocam dinheiro. A maioria das agências de turismo também faz câmbio, muitas vezes sendo a única opção conforme a hora ou o local. Geralmente abrem todos os dias da semana até mais tarde (algumas até de madrugada). Espere alguma inflação.
Custos A Grécia já foi boazinha nos preços. Com a integração a União Européia e a adoção do euro, o país viu seus produtos e serviços subirem drasticamente de valor, o que só foi "piorado" com os preparativos para as Olimpíadas de 2004. Se você se mantinha na boa com €15 ou €20 ao dia até não muito tempo atrás, espere gastar hoje o dobro disso. Na verdade seus custos aumentam ou diminuem conforme a viagem que você fizer. Ficar em ilhas mais badaladas (como Mykonos), chegar lá de avião e comer muito bem (o que sempre é uma boa idéia) encarece muito mais. Já os mochileiros radicais de sempre, parando em ilhas e hospedagens mais baratas, alguns até esticando seu saco de dormir na praia, sobrevivem com bem menos. De qualquer forma a Grécia ainda é menos cara que o resto da Europa Ocidental, e talvez a ordem aqui seja menos encarar uma economia de guerra do que simplesmente aproveitar. Você afinal está na Grécia, e é isto que deve fazer: aproveitar

Comunicação
Telefone Telefones públicos de moeda estão sendo substituídos pelos de cartão, que vêm em 100 unidades e 500. São comprados em quiosques ou em escritórios da OTE. Para ligar a cobrar ao Brasil, disque 00-800-5511.
Correio Um selo para cartão postal ao Brasil custa €0,50.
Internet Em cyber cafés, hotéis e campings. Os endereços estão sempre mudando, informe-se em seu hotel algum posto de internet próximo.

Viajando
Chegando na Grécia
Existem 3 maneiras básicas de chegar à Grécia:

1) avião - fácil, aterrisando em Atenas (ou seguindo para alguma ilha), pode ser consideravelmente vantajoso;

2) trem pelo continente - complicado, atravessando boa parte do Leste Europeu, o que necessita do visto de seus países e passando pela eventualmente conturbada região da Iugoslávia;

3) ferry da Itália (apesar de navios chegarem e partirem de outros países da Europa e do Mediterrâneo) - o mais popular dos meios entre mochileiros que têm um passe de trem.

Da Itália, os tradicionais pontos de partida são as cidades portuárias de Brindisi e Bari (mais caro, via companhia Super Fast). Da primeira, os horários dos ferries (pelas companhias HML ou Adriática) são às 20h ou 22h30 até Patras (18 horas de viagem), já no continente grego, onde, posteriormente, um trem vai até Atenas (mais 3h½ a 5 horas, conforme o trem). Existe a possibilidade de parar e descer na Ilha de Corfu (9 horas), no meio da viagem.

Em Brindisi, as agências que fazem a viagem oferecem um pequeno mapa de como chegar até o ferry. Depois do bilhete comprado (o valor varia conforme a época do ano, o lugar no barco e o passe de trem; o Eurailpass dá um bom desconto) você tem que ir ao portão 6 (descendo com o mar à sua esquerda), pagar as taxas portuárias de embarque e passar no controle de passaporte. A burocracia é grande e para fazer tudo isso sem stress é bom que você chegue com pelo menos uma hora de antecedência. A viagem toda (até Atenas) leva afinal uma média de 24 horas, e é cansativa. Não tendo pago por uma cabine, você vai dormir no deck, com outros tantos backpackers. Melhor se tiver um saco de dormir.

Viajando pela Grécia
Caso você tenha pouco tempo e queira conhecer as ilhas, considere chegar até elas de avião. Por outro lado, viajar de barco pelos belíssimos mares gregos pode ser inesquecível, e, apesar de não ser tão caro (não eram, ao menos), apresenta algumas dificuldades e desafios que um bom viajante tira de letra. As ilhas não são tão próximas umas das outras como são nos mapas e costumam ter informações somente da própria. Também não existe uma grande freqüência de horários para os barcos, sendo as viagens normalmente feitas durante o dia.

De Mykonos a Ios, por exemplo, que não são das mais distantes entre si, espere levar de 4 a 6 horas. Vale pelo sol, mas considere em seu planejamento, portanto, o(s) dia(s), ou parte dele(s), apenas para viagem. As embarcações ao menos são boas, pontuais e confortáveis, ainda que provavelmente você viaje no deck.

Os principais portos para as viagens marítimas são: Patras, no Peloponeso, de onde vêm os barcos da Itália e das ilhas a oeste do país; Volos e Agios Konstantinos, com destino às ilhas do Mar Egeu; e Piraeus (ou Pireu, conforme algumas traduções para o português), próximo a Atenas e o de maior fluxo, de onde partem todas as embarcações para as ilhas Cyclades e Dodecaneso. É comum encontrar, e podem ser vantajosos, pacotes de viagem ou passagens que cobrem determinadas ilhas numa mesma viagem.

No continente, viajar de trem é uma opção precária e lenta. Para alguns destinos específicos, a alternativa são os ônibus, especialmente pela economia de tempo. Patras-Atenas são 3 horas de viagem. Se fosse de trem, levaria 5 horas, mas seria mais barato. Mas também não espere um conforto muito maior, nem todos os veículos são novos. Tendo um passe de trem, faça valê-lo.

Acomodação
Albergues ainda são baratos, podendo custar a partir de €8. O único HI da Grécia fica em Atenas e tem uma boa estrutura. Os demais pertencem a organizações gregas e suas instalações variam do legal ao simplório. Normalmente sem café da manhã e roupas de cama, deixar o passaporte pode ser uma exigência como caução. Muitos possuem bar, não têm curfew e costumam ser um bom suporte de informações.

Em Atenas, os hotéis econômicos são de fato econômicos, inclusive na limpeza. Duas pessoas conseguem um quarto básico por €30 e por €47 um casal pode ficar num lugar bem melhor. Nas ilhas, os hotéis são superiores: em Mykonos chegam a ser sofisticados, Santorini é um meio-termo, e em Ios têm o perfil de jovens mochileiros, simples e acessíveis. Para todas essas acomodações, considere que quanto mais distante de julho e agosto você estiver, mais fácil é de ser barganhado.

Em pensões o preço oscila entre os albergues e hotéis e pode ser difícil encontrar quartos com banheiros. Durante o verão, você pode dormir no equivalente a um terraço, bem mais fresco e com a hospedagem mais em conta. Alternativa a tudo isso são os studios, com frigobar e cozinha - porém mais caros. Há também muitos campings. Ótima estrutura e você pode passar à noite só com o saco de dormir. Aliás, tendo um, como possibilidade de acomodação, o céu é o limite - literalmente.

Comes & Bebes
Comida típica e uma das mais baratas é o gyros - carne fatiada (de porco, boi ou ovelha), que fica assando em um espeto giratório, servido em pão sírio com cebola, alho, pepino, iogurte e molhos a escolher. Em outras cidades do mundo pode ser conhecido como Kebab (neste caso com toques árabes) e em São Paulo é o churrasquinho grego mesmo (também com toques locais, ou seja, carne, eventualmente, duvidosa...). Mas na Grécia você pode comer com segurança, apesar do forte tempero surpreender estômagos menos avisados.

Muitos de seus molhos são de fato bem temperados, à base de iogurte e queijo. Destaques para a sopa de feijão branco, stifado (carne com cebola e tomate com pimenta), Jajiki (patê) e salada grega (tomate, pepino, cebola, azeitona e queijo branco), sempre acompanhando carnes, o que não pode faltar. Para beber, o vinho grego é bastante popular, assim como uzo, ou licor. Aproveite que o cardápio é bem mais acessível que em outros países europeus e sente à mesa (chamando o garçom mesmo, lembra?) numa das tradicionais tavernas gregas.

Brasileiros
Embaixada brasileira
14 Filikis Eterias 3o andar- Atenas
Fone 7213039, 7234450
Email: embratenas@internet.gr

Varig
21 Voulis Str 3º andar - Atenas
Fone 9240421

Barbadas & Roubadas
Atenção para os chatos que oferecem acomodação nas estações de trem e em ferries e, se possível, evite o pico da alta temporada, em agosto. De resto, você está na distante e invejada Grécia e, tal qual Shirley Valentine, personagem-título do filme e da peça, invista em seus desejos. Aproveite a fascinante história do país e banque o arqueólogo sem economizar na literatura local.

Não tenha vergonha de ser turista e relaxe num cruzeiro pelas ilhas gregas. Faça de conta que dinheiro não é problema e durma em bons hotéis com vistas paradisíacas e fazendo suas refeições sentado em restaurantes.

Solte sua franga e divirta-se nos diversos points GLS. Esqueça as roupas e seus próprios preconceitos e encare uma praia de nudismo. Assuma seu lado explorador e aventureiro fugindo das paradas turísticas e desvendando novas ilhas. Enfim, ache a sua tribo e aproveite o que a Grécia tem de melhor.