Embora o livro "Tubarão" de Peter Benchley – e o filme que Steven Spielberg fez baseado nele – mostrem o tubarão branco como um perigo para o ser humano, na última década a Ilha de Guadalupe (localizada a 241 quilômetros da costa noroeste do México) se tornou um dos principais destinos para entusiastas e cientistas que pretendem mergulhar com essas criaturas injustamente malvistas e tão frequentemente incompreendidas.
Apesar de o conhecimento sobre elas ser ainda limitado – comportamentos como reprodução e nascimento pouco foram analisados – o tubarão branco é considerado incrivelmente inteligente.
Muitas operadoras de turismo com gaiolas observam que, em outras partes do mundo, ele já se habituou aos seres humanos, associando as pessoas e os barcos com iscas.
Por essa razão, as excursões na Ilha de Guadalupe ainda são umas das poucas que não enchem a água com carcaças sangrentas, nem tentam irritá-los.
Ao contrário: elas se baseiam em princípios do ecoturismo, deixando alimentos boiando no mar, o que permite aos peixões migratórios inspecioná-los e interagir com quem estiver ao redor.
A maioria das operadoras oferece cruzeiros de uma semana de duração que atracam em um dos extremos da ilha vulcânica e distribuem várias gaiolas de aço a diferentes profundidades para os curiosos e corajosos que quiserem conferir de pertinho um dos predadores mais antigos e mais primevos da natureza.
Uma das empresas que realizam este tipo de passeio é a Nautilus Belle Amie: www.nautilusbelleamie.com