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Tranquilo, Cabo Verde é a escolha de Paulo Betti para férias sem pressa

Raísa Carlos de Andrade

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/01/2015 21h36

O ritmo sossegado de Cabo Verde, na África, faz do arquipélago uma das melhores memórias de Paulo Betti. Localizado ao largo do Senegal, Cabo Verde possui apenas 500 mil habitantes e a certeza de uma tranquilidade que dura o ano todo. "Como a população é pequena e são ilhas, cada uma com sua particularidade, é um destino para estar sem se preocupar com nada.  E isso é muito bom".

Paulo Betti elege Cabo Verde como destino para férias tranquilas - Getty Images e Divulgação/Globo - Getty Images e Divulgação/Globo
Imagem: Getty Images e Divulgação/Globo

O ator, que interpreta Téo Pereira na novela global Império, esteve na região para um curso de cinema e conheceu duas das dez ilhas que compõem o país. "Eu recomendo que as pessoas visitem. Lá eles falam português e um dialeto próprio. É um lugar muito pacífico, chega a ser raro", conta. Lá também é possível experimentar a rotina com pouca água disponível. “Como são ilhas, as nascentes (de água doce) não são abundantes. Por isso, eles dessalinizam a água do mar para o consumo, o que é muito interessante”. 

Mais do que as paisagens inacreditáveis - como as montanhas de Santo Antão, que Paulo também visitou - ele destaca que impressionante mesmo são as pessoas. "Quem vive lá não tem ansiedade, não há um tempo para fazer as coisas. Você não se preocupa se está atrasado. Isso porque o lugar não é fadado ao progresso. São ilhas que parecem estar fora do ritmo que conhecemos do mundo", recorda.

Diante das altas temperaturas africanas, o clima confortável também deve prevalecer na mala. "Lá é muito quente. Por isso também levei pouca coisa na minha bagagem. Foram calções, camisetas, chinelo, roupas leves e um boné legionário, daquele tipo o do Chaves, que tem uma proteção no pescoço para você não ficar com ele vermelho". 

Por não estar nas rotas comerciais turísticas, Cabo Verde propõe um mergulho na cultura local. Sem roteiro de compras, Paulo trouxe apenas alguns discos de música africana. “A música deles é muito boa e você vive aquele universo dos nativos. Não é como quando você vai à Nova York e precisa aproveitar muito a cidade, lá não existe essa obrigação", opina.