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A cidade de Santiago possui diversos cerros (morros). Alguns deles têm história própria e, por conta disso, foram transformados em espaços paisagísticos que servem como miradores e áreas de lazer do cidadão. Os mais importantes são o Cerro Santa Lucía e o Cerro San Cristóbal. Não ficam muito distantes e, uma vez em seus miradores, é possível observar um ao outro. Um passeio que certamente vai encantar o turista.

Cerro Santa Lucía - Os mapuches, povo indígena do centro-sul do Chile que resistiu à conquista pelos espanhóis por mais de 300 anos, chamavam-no de Huelén (significa dor, tristeza). Mas Pedro Valdívia -primeiro desbravador espanhol no Chile- batizou o morro de Santa Lucía de Siracusa, já que a conquista foi em 13 de dezembro, dia da santa. Foi aí que ele fundou a cidade com o nome de Santiago de Nueva Extremadura, em 12 de fevereiro de 1541. Durante o período de independência foram construídas duas baterias de defesa: La Marcó e o Castilho Hidalgo. O cerro é rodeado de escadas por todos os lados, que levam sempre em direção ao mirante -ponto mais alto. Está a 629 m acima do mar -69 m com relação à cidade. Notável é a quantidade de casais que ocupam o local. O estilo arquitetônico predominante é o neoclássico, desde a fonte da entrada até as esculturas espalhadas pelo logradouro. Há também um interessante jardim japonês. Por se localizar no centro de Santiago, oferece uma visão de 360 graus da capital. Toda esta ambientação foi criada no centenário da República, inclusive o tratamento paisagístico (árvores de diversas espécies), pequenas praças, fontes e postes de iluminação. De seg. a sáb., das 9h às 20h. Centro da cidade, cercado pela alameda Bernardo O'Higgins e as avenidas Subercaseaux e Santa Lucia. Perto da Universidad Católica e da Biblioteca Nacional. A estação de metrô mais próxima é a Santa Lucía.

Cerro San Cristóbal - Aos pés do bairro boêmio de Bella Vista está o cerro, um dos mais altos da cidade -altitude de 880 metros acima do mar, só superado pelo cerro Renca. Faz parte do complexo do Parque Metropolitano, que ainda possui zoológico. O morro foi também o endereço de um observatório astronômico americano, um dos maiores da época (1903), mas atualmente está desativado e em poder da Pontificia Universidad Católica. Existem diversas formas para chegar ao pico. As mais comuns são o funicular, que tem acesso pela calle Pio Nono, e o teleférico no bairro de Providência. Há também a possibilidade de subir a pé ou de bicicleta. Mas o aconselhável mesmo é ir ao topo de funicular e descer pelo teleférico. Possui cabines para quatro pessoas. Durante a descida, o turista vai ter uma visão panorâmica da cidade durante 20 minutos, pois seu caminho é paralelo ao bairro de Providência e aos Andes. Há uma parada no meio do caminho e o turista deve saltar se deseja ir às piscinas Tupahue (Lugar de Dios) e Antilén (Que Sol Hay). Ao subir pelo funicular, há uma parada para o zôo da cidade. Ao chegar ao pico, além da visão da cidade, o visitante vai encontrar a Estatua de La Virgem, com 36 metros de altura erguida em 1908, e um santuário. Há também um restaurante e o Jardim Botânico. Teleférico: seg., de 14h30 às 18:30h; de ter. a sex., das 10h30 às 19h; sáb., dom. e feriados: das 10h30 às 19h30. Funicular: seg., das 13h às 20h; de ter. a dom., das 10h às 20h. Final da Calle Pio Nono. Estação de metrô Baquedano.

Atualizado em Abril de 2010
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