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Moscou

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O metrô é o meio de transporte definitivo em Moscou. Rápido e eficiente, funciona como em qualquer grande cidade, exceto por um motivo natural: praticamente tudo está escrito em russo. Esse detalhe óbvio pode levar você à loucura, caso não entenda o alfabeto cirílico. Muitos mapas que você consegue estão em inglês, o que não é legal, já que você freqüentemente não associa ao equivalente em russo. O sistema de linhas, cada qual com uma cor, o que deveria facilitar, não ajuda nada quando na entrada da estação a cor não está à mostra, pintada, mas há apenas o nome da linha escrito em russo. Para completar, nem sempre você encontrará alguém que fale inglês para ajudar. Mas, enfim, parar uma criatura ainda é o melhor meio de se orientar junto a um mapa na mão, caso você esteja completamente perdido dentro de uma estação. Os trens funcionam entre 6h-1h, e a hora do pique, a ser evitada por todos os deuses, é entre 8h-10h e entre 17h-19h. Você verá um número absurdo de pessoas se amontoando, o que quase chega a ser engraçado. As estações russas estão entre as mais profundas do mundo, e você fica por minutos nas suas infindáveis escadas rolantes - não à toa, pessoas lêem livros ou dormem enquanto sobem/descem. O ticket, ou cartão de metrô, custa 15R, e um com 20 unidades, válido para 20 viagens em 30 dias, custa 140R. Para quem vai ficar mais tempo, há um cartão recarregável capacitando mais unidades.

Mas a boa notícia sobre os metrôs russos, compensando toda a multidão e a confusa orientação, são as suas fantásticas estações - verdadeiros museus subterrâneos. Retratos de Lênin, detalhes de símbolos comunistas, mosaicos com cenas cotidianas do período soviético e espaços amplos com pilares de mármore fazem valer a circulação independente do destino. A marrom linha 5, Koltsevaya, circular que faz conexão com todas as outras (e, portanto, uma das mais utilizadas), tem várias estações que merecem uma visita. Muitas delas têm diferentes saídas e fazem conexão interna com linhas de outro nome e cor. Mas, contanto que você não saia, pode circular por elas o quanto desejar.

Ônibus, a passagem custa de 10R a 15R, mas é bom evitar se você não fala russo. Táxis, prevalece o sistema de sinalizar com a mão e um carro, qualquer carro, parar para combinar a viagem. Sem fluência no russo, também é bom não encarar. Melhor são os teletáxis, dezenas de companhias operam o serviço. Peça a recomendação do seu hotel ou ligue ao Central Bureau, tel. 927-0000. (Do Guia da Europa)

Atualizado em Abril de 2010
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