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Nova York

Check-in, check-out: Hotel Chelsea Pines Inn é para divas em NY

ARIC CHEN
New York Times Syndicate



Michelle V. Agins/NYT

Quarto Susan Hayward do Chelsea Pines

O Básico
Por anos, o Chelsea Pines Inn, com 26 quartos, era o tipo de lugar onde se poderia imaginar drag queens arrastando malas Pierre Cardin, armadas com bolachas Ritz, vinho chardonnay barato e sonhos de cidade grande. Definitivamente não era o Waldorf. Mas, com sua localização no gay Chelsea e seus quartos kitsch, com temas de Hollywood, cada um prestando homenagem a astros e estrelas da tela grande, o hotel popular ganhava em aconchego o que perdia em elegância. No ano passado, seu lobby e quartos passaram por uma reforma muito necessária. A pintura é mais recente e a roupa de cama é mais nova. Mas o hotel, felizmente, não perdeu seu encanto camp, levemente rudimentar.

A Localização
Uma casa geminada do século 19 em um trecho congestionado de ônibus da Rua 14 Oeste, entre a Oitava e Nona Avenidas -longe de ser o quarteirão mais glamouroso de Manhattan. Mas é uma localização perfeita para circular pelo Chelsea, o distrito dos frigoríficos e o West Village.

Os Quartos
Faça reservas com antecedência. Foram necessários vários telefonemas até um quarto ficar disponível, o número 126, mais conhecido como quarto Susan Hayward. (Placa na porta: "Oscar/Melhor Atriz/'Eu Quero Viver'/1958".) Com face para os fundos, era tranqüilo e espaçoso o suficiente, com teto alto de zinco e elementos da redecoração: uma nova poltrona de couro, travesseiros Joseph Abboud, lençóis Thomas O'Brien e uma nova mão de tinta azul francês. Infelizmente, nem tudo era tão impecável: os armários laminados há muito perderam seu brilho e o carpete trouxe à tona minha rainha do drama interior -manchados e mofados, eles precisavam desesperadamente de uma boa limpeza ou, melhor, substituição. (O hotel disse que pretende fazer a segunda opção.)

Os Banheiros
O chuveiro e toalete separados eram apertados, mas as luminárias, paredes azulejadas e piso "falso metálico" pareciam novos. A pressão da água também era boa. Produtos de higiene Gilchrist & Soames melhoraram um pouco mais as coisas.

Confortos
O maior conforto foram os funcionários, impecavelmente cordiais e úteis. Fora isso, meu quarto superior era básico, exceto por alguns poucos luxos: televisor de tela plana, base para iPod e abundância de material de leitura gay, como "HX", "MetroSource" e "L", dentro de uma gaveta. Com cinco andares, o hotel não possui elevador, mas oferece algumas coisas que hotéis mais caros não oferecem: chamadas locais e Wi-Fi sem custo adicional.

A Clientela
Não há muito movimento no lobby, já que não existe exatamente um lobby. Mas certa noite, um grupo de homens jovens com cabelo espetado, acompanhados de uma amiga, desfilou diante dos cartazes Blackglama da escadaria a caminho de saírem da cidade.

Serviço de Quarto
Não há serviço de quarto. Mas um café da manhã Continental (incluso) é servido no salão de café da manhã no andar de baixo e na nova varanda, além de café e chá 24 horas, assim como, na noite em que estive lá, bolachas recheadas Oreo e cookies de chocolate. A recepção tem cardápios dos serviços de entrega dos restaurantes próximos, alguns oferecendo descontos para os hóspedes.

Resumindo
Um templo para divas -apesar de não divas de verdade. Mas em termos de novidade, aconchego e preço, é difícil superar. As diárias dos quartos econômicos (com chuveiro e pia privados, mas com toaletes compartilhados) saem a partir de US$ 150; quartos padrão com banheiros privados custam US$ 175. Chelsea Pines Inn, rua 14 Oeste, 317, Nova York; (888) 546-2700; www.chelseapinesinn.com.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Atualizado em Setembro de 2011
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