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Após anúncio racista, H&M contrata "diretor de diversidade"

A fast fashion foi alvo de protestos nas redes após um anúncio racista de roupas infantis em seu site - Wikus de Wet/AFP Photo
A fast fashion foi alvo de protestos nas redes após um anúncio racista de roupas infantis em seu site
Imagem: Wikus de Wet/AFP Photo

da ANSA, em Copenhague

18/01/2018 11h34

Depois de causar polêmica nas redes sociais por lançar uma propaganda supostamente racista, a empresa sueca de roupa H&M contratou um diretor de diversidade.

"Nosso compromisso frente à diversidade e à inclusão é autêntico, por isso designamos um líder global da aérea para impulsionar o nosso trabalho", informou nesta terça-feira (16) a marca, a lado de uma foto com a mensagem: "Nós estamos ouvindo".

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A H&M não informou os detalhes sobre a contratação, mas afirmou que o profissional será responsável por cuidar das diretrizes da marca na área de diversidade e inclusão. Além disso, a companhia reconheceu que embora o incidente tenha sido "totalmente involuntário", a reação dos clientes demonstra "claramente a magnitude da responsabilidade" da H&M como marca global.

Anúncio da rede de lojas H&M causou revolta ao redor do mundo ao mostrar um menino negro vestido com um agasalho onde está escrito "O macaco mais legal da selva" - Reprodução/H&M/AP - Reprodução/H&M/AP
Anúncio da rede de lojas H&M causou revolta ao redor do mundo ao mostrar um menino negro vestido com um agasalho onde está escrito "O macaco mais legal da selva"
Imagem: Reprodução/H&M/AP

Nos últimos dias, a marca sueca foi alvo de diversas críticas depois da publicação de um anúncio que mostrava um menino negro vestido com um agasalho que estampava a seguinte frase: "Macaco mais legal da selva". Ao seu lado, um jovem branco posava com o moleton que dizia "especialista em sobreviver [na selva]".

Diante da repercussão, a empresa também pediu a retirada de todos os anúncios do ar. Diversas personalidades como o astro do basquete LeBron James e o rapper Diddy ficaram indignados com a propaganda. Os músicos Weeknd e G-Eazy cancelaram os seus contratos com a marca e diversas lojas da H&M foram atacadas na África do Sul.