Livro traz fotos que mostram Fernando de Noronha além da natureza selvagem

As velhas (e boas) imagens do arquipélago Fernando de Noronha, que só uma isolada ilha de origem vulcânica como aquela poderia oferecer, já são bem conhecidas do público amante do turismo de aventura e da natureza selvagem .

Belas tomadas aéreas, mar com tons jamais vistos em outros rincões do litoral brasileiro e variada vida animal. Esses são alguns dos registros que as fotógrafas Marta Granville e Zaíra Matheus trazem a público no recém lançado "Fernando de Noronha 3° 50' S 32° 24' W", da editora Bei. 

Mas essas duas moradoras desse conjunto de 21 ilhas a pouco mais de 500 km de Recife foram além e reuniram em um mesmo livro uma pesquisa abrangente, que inclui também material da Marinha, entrevista com ilhéus e especialistas em temas como História e Meio Ambiente e referências a trabalhos científicos já publicados.

O resultado agrada não só os que buscam belas imagens aquáticas da ilha (só para citar uma das especialidades das autoras), mas também os que estão dispostos a compreender o contexto sócio-histórico em que está inserido o destino.

As cartas marítimas do início do século 16, que já faziam referências a Noronha, fotos de detentos que viveram na antiga penitenciária instalada na ilha e vestígios históricos encontrados em naufrágios e antigos fortes são alguns bons exemplos de que o paraíso terrestre já havia sido habitado bem antes da chegada dos primeiros turistas, nos anos 80.

Fernando de Noronha 3° 50’ S 32° 24’ W”
Fotos de Marta Granville e Zaíra Matheus
Bei Editora
Valor sugerido: R$ 160
www.bei.com.br