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Passeio pelas margens do Rio Douro revela lado desconhecido de Portugal

FRANK BRUNI

New York Times Syndicate

03/10/2010 07h00

“Vê estas oliveiras?” disse Celso Pereira enquanto sua picape descia uma estrada em ziguezague flanqueada por milhares delas, com suas folhas pálidas, pontudas, cintilando levemente, com seus troncos contorcidos e magníficos com a idade. “Elas produzem o melhor azeite de oliva.”

  • Lonnie Schlein/The New York Times

    Vista do rio Douro a partir de quarto de hóspedes do vinhedo Quinta do Vallado, na região do Douro, em Portugal

“E aquelas laranjeiras?” ele acrescentou, apontando para um pequeno bosque. Elas estavam repletas de frutas prontas para serem colhidas. “As laranjas são incríveis.”

 

O minúsculo restaurante à frente? “Fenomenal”, ele disse. O solo escuro no vinhedo à esquerda? Incomparável. Não era o inglês com forte sotaque que ele falava, mas sim a língua do orgulho local – exultante e, verdade seja dita, hiperbólica. Eu provei o azeite de oliva: adorável, mas não de mudar a vida. E as laranjas: boas.

 

Mas havia um superlativo com o qual não pude discutir. “Este percurso”, ele disse enquanto a picape parou como um carro de montanha-russa diante do vale abaixo, “é o mais bonito, não é?”

 

Sim. É mesmo. E a convicção inebriante tinha apenas pouco a ver com os vinhos que Pereira, um vinicultor nesta região encantada do norte de Portugal, me fez provar. A todo nosso redor, montanhas ondulavam ao longe. As encostas no primeiro plano eram uma colcha de retalhos hipnotizante de verdes, vermelhos, marrons e cinzas; a terra alternadamente escarpada e exuberante, escalonada e limpamente diagonal, como se alguma mão divina tivesse formado um tutorial sobre tudo que a natureza e a agricultura podem fazer.
 

E na base das encostas: um fio de água, brincando de esconde-esconde enquanto serpenteava para dentro e fora da vista. Aquele era o Rio Douro, a causa e bússola da minha viagem.

 

Eu fui atraído para Portugal após ouvir como era esplêndida a área em torno do Douro. A partir das margens do Douro é que se ergue a sublime cidade do Porto. É ao longo do Douro que uma parcela desproporcional dos mais respeitados produtores de vinho de Portugal cultivam suas uvas.

 

E era minha esperança de que seguindo o curso do rio, do Porto até a Espanha, eu poderia construir meu tipo favorito de férias, uma que misturasse – em poucos dias e algumas poucas horas de carro – algum tempo em uma velha cidade com arquitetura distinta e ainda mais tempo no campo, tudo pontuado por grandes e lentas refeições acompanhadas de vinho. Essa é a minha Itália, minha França, minha Espanha. E queria também torná-lo meu Portugal.

 

Na verdade, Portugal tem vantagens sobre seus vizinhos mais célebres. O país é significativamente mais barato, especialmente agora, dados os problemas econômicos, que frequentemente o colocam no mesmo parágrafo, às vezes na mesma sentença, que a Grécia. Esses problemas aumentam seu interesse pelos turistas, um esforço manifesto em novos hotéis e uma classe mais elegante de restaurantes por toda a área em torno do Douro, onde uma infraestrutura turística em crescimento tem sido impulsionada pela maior atenção internacional aos vinhos e vinicultores do Douro.

 

Além do mais, você pode experimentar Portugal sem expectativas e assédio excessivos. Diga a seus amigos que você vai para a Itália e chovem recomendações, inúmeras e insistentes: Você deve, você deve, você deve. Diga que você está indo para Portugal e provavelmente ficarão desconcertados. Você pode descobrir este país por conta própria, ao seu próprio modo. E em Portugal você encontra um orgulho do lugar, como o de Pereira, que não se transforma na arrogância que um país bajulado pelo mundo todo pode. O autoapreço de Portugal é defensivo, suplicante, doce.

 

Meu primeiro contato com o Douro foi no Porto. Se você nunca esteve nesta cidade e não leu sobre ela, você a conhece principalmente por seu produto homônimo, o vinho do Porto, exportado para todo e qualquer país com apreço por vinhos fortificados. Você é lembrado disso pelas placas gigantes em Vila Nova de Gaia, na margem oposta do Douro em relação ao Porto, que anunciam alguns dos mais prolíficos produtores locais.

 

Mas você pode ser indiferente ao vinho do Porto e ainda assim ficar empolgado com Porto, com suas pontes altas, seus montes elevados e o labirinto sucinto de ruas estreitas de paralelepípedos em seu coração velho e desalinhado, abraçado ao rio.

  • Lonnie Schlein/The New York Times

    O vinho local está em quase todos os cardápios de Portugal

É uma cidade de contrastes arquitetônicos ousados e repentinos, em que duas ou três quadras abrangem dois ou três séculos. Na minha primeira tarde ali, perto do cume da cidade, eu contornei toda a Praça da Liberdade, me maravilhando com a forma como seus floreios belas artes lembram o que há de mais belo em Paris. Trinta minutos depois e menos de um quilômetro de ladeira acentuada na direção do rio, eu estava olhando para a fachada em estilo rococó da Igreja da Misericórdia, que data do século 16. Ela colocou minha mente em Roma.

 

A igreja fica na Rua das Flores, talvez minha rua favorita do Porto: estreitas, com sombras, íntima, com muitos de seus prédios baixos com ferro forjado na fachada ou cobertos com azulejos pintados, que provavelmente eram espalhafatosos no início, mas aos poucos se transformaram em uma beleza sutil e requintada. Os portugueses fazem uso abundante desses azulejos. A estação São Bento de trem, no Porto, tem em seu saguão principal enormes murais em azulejos azuis-e-brancos de cenas históricas. A estação fica próxima de um extremo da Rua das Flores; próximo do outro, em uma esquina logo depois da Igreja da Misericórdia, há uma casa particularmente bonita, com uma mistura elegante de azul e tons de ocre que me hipnotizou.


Você conhece essa sensação – o barato do viajante – quando o local em que você se encontra parece tão perfeito que você precisa se esforçar para se mover? Em frente daquela casa azul e ocre, em um dia do início de abril, beijado pelo sol e por uma brisa sutil, eu senti essa esplêndida letargia, e sabia que só havia uma maneira de completá-la. Eu precisava de vinho. Afinal, já tinha passado das 15 horas.


Meu hotel era um bom lugar para tomar uma bebida, porque meu hotel era magnífico. Chamado de Palácio do Freixo, ele é uma propriedade reformada do século 18, a cerca de dois quilômetros e meio do centro da cidade, que pertence a uma rede portuguesa de pousadas, compostas de antigos mosteiros, mansões e prédios do gênero que foram adaptados para turistas. Ele abriu em Outubro, uma das duas novas adições luxuosas à cena hoteleira do Porto. O outro, o Yeatman, em Vila Nova de Gaia, estava programado para abrir em julho. O Freixo tem grandes salas públicas com tetos altos com afrescos; jardins bem cuidados que levam à margem do Douro; e, nesses jardins, uma piscina infinita cintilante, que complementa outra piscina no interior do hotel.


O preço por tudo isso? Meu companheiro de viagem, Tom, e eu pagamos US$ 200 por noite, online. Isso é Portugal. E pagamos apenas 3,50 euros por taça (cerca de US$ 4,50, com o euro cotado a US$ 1,21) de um excelente vinho branco português que tomamos naquelas salas comuns de pé direito alto, enquanto nos deslumbrávamos com seu esplendor e abríamos o apetite para o jantar.
 

Naquela primeira noite nós fomos ao Shis, um dos vários restaurantes enfaticamente elegantes que surgiram nos últimos anos para refletir a crescente sofisticação do Porto. Nosso táxi tomou uma rota que abraçava o rio, no qual os reflexos dispersos da luz da cidade pareciam como centenas de velas balançando na superfície. Por que, eu me perguntava, ouve-se tanto sobre o Arno e o Danúbio e tão pouco sobre o Douro? Isso parecia loucura, ainda mais quando, diante de nós, a vista das ondas quebrando e das palmeiras se abriu, nos lembrando de que dentro das fronteiras do Porto – e além de seus outros encantos – o Douro deságua pitorescamente no Atlântico.


O táxi dobrou uma esquina, dirigiu paralelamente à praia por alguns minutos e parou.
“Aqui”, disse o motorista, apontando para o oceano.


Eu olhei para onde seu dedo apontava e não vi nada além de areia e ondas. “Aqui... o quê?” eu perguntei.


“O restaurante”, ele disse, apontando novamente. Então percebemos uma pequena placa do Shis. Mas onde estava ele?

 

Abaixo do nível da rua, descendo um lance de escada, escondido em um dique à beira-mar, debruçado sobre a água. A lateral do salão de jantar principal, de frente para o Atlântico, é toda de vidro; o lado oposto tem espelhos estrategicamente posicionados para que as ondas pareçam estar vindo até você também daquela direção.

  • Lonnie Schlein/The New York Times

    Vista do Palacio do Freixo, conhecido também como Pousada do Porto. O estabelecimento se localiza em uma propriedade reformada do século 18

A comida no Shis, embora atraente, não estava no mesmo nível do ambiente. No Porto, eu aprendi rapidamente, as refeições mais satisfatórias não são feitas em espaços vistosos como o Shis ou, digamos, o Buhle, outro ponto badalado conscientemente elegante. Elas são feitas em restaurantes mais tradicionais, como a Casa Aleixo, onde mulheres com ares de avó trabalham em uma cozinha aberta, teatralmente emoldurada, em uma ponta distante do salão de jantar, enquanto garçons altamente eficientes transportam pratos quentes, muito bons, de filés de polvo fritos às mesas. 


Os portugueses têm um talento especial com polvo. Com linguiça também. No Shis, eu provei pela primeira vez a linguiça alheira, feita com uma mistura de carnes e – a parte distinta – pão. Nesse sentido, é como um bolo de carne de linguiça, mas com uma textura suave em seu interior que o bolo de carne raramente alcança. Algumas alheiras são fritas, tornando-as crocantes por fora: um contraste delicioso. Eu não conseguia me cansar dela ou da versão portuguesa de chouriço, temperada com cominho.


No Shis e em outros lugares, eu também desenvolvi mais respeito pelos vinhos portugueses de preços acessíveis, produzidos em maior número e maior variedade do que você imaginaria com base nas cartas de vinhos e lojas nos Estados Unidos. Apesar dos tintos portugueses terem adquirido mais respeito internacional ultimamente, os brancos mediamente encorpados, enérgicos, permanecem subapreciados, e aqueles provenientes das vinhas próximas do Douro são mais sutis do que, digamos, o vinho verde, o branco mais conhecido de Portugal. Eu gostei particularmente, e recomendo, duas ou três misturas de uvas na qual a viosinho, uma variedade portuguesa distinta, é usada. Eles tendem a ter um toque crucial de acidez, um peso agradável e, quando envelhecidos em carvalho, um brilho da opulência de um branco de Borgonha.


Os vinicultores portugueses cultivam e usam muitas variedades de uvas pouco conhecidas em outros lugares. Isso por si só torna divertido beber. E beber era o que estava em nossas mentes quando Tom e eu seguimos para o leste, na direção da região vitivinícola do Douro, e Quinta do Vallado, um vinhedo proeminente de lá. Do Porto para a cidade de Vila Real nós pegamos a estrada, mas de lá para a cidade de Peso da Régua, nós tomamos deliberadamente uma rota lenta e sinuosa, a N2. Ela nos deu vistas muito melhores de todos os vinhedos, plantados em encostas esculpidas há muito tempo em degraus gigantescos, bons para cultivo.


Nós paramos para almoçar em Lamego, principalmente para ver a sua famosa escadaria barroca, que abraça fontes e trechos de jardim enquanto sob, muito, até o alto de uma colina. A um terço do caminho até o topo nós desistimos, por estarmos de férias, não malhando. Então seguimos para Quinta do Vallado, onde conhecemos o seu proprietário, João Ferreira Álvares Ribeiro, membro do pequeno grupo de vinicultores locais ambiciosos que foram batizados de “meninos do Douro”.


Ferreira está tentando guiar seus pares para o tipo de hospitalidade mais inteligente que poderia tornar o vale do Rio Douro competitivo com, digamos, a Toscana e Piemonte. Cerca de cinco anos atrás, ele criou cinco quartos de hóspedes espaçosos e bonitos em um antigo prédio em pedra entre seus campos, pressagiando um desenvolvimento semelhante em alguns vinhedos nas proximidades. Além dessas acomodações, dois resorts extraordinariamente elegantes – o Aquapura, onde os quartos custam mais de 238 euros por noite, e o Romaneira, onde custam pelo menos 794 euros – estão localizados dentro de um raio de poucas dezenas de quilômetros. Ferreira cobra apenas cerca de 100 euros, na alta temporada, de abril a outubro, pelo menor de seus quartos, que não são tão pequenos. (Tome nota: do final de junho até o início de setembro, o clima aqui pode ser terrivelmente quente.)

 

Em abril, durante a minha estadia, ele estava terminando uma área de recepção onde os turistas poderão fazer degustações. Isso é algo que, infelizmente, não está disponível em muitos vinhedos. Por exemplo, um site da Quinta do Vesuvio alardeava que sua “varanda convidativa oferece o local ideal para desfrutar de uma taça de vinho do Porto”, mas quando liguei para saber se eu precisava agendar um horário, a mulher do outro lado da linha disse categoricamente: “Não há nenhuma parte dela aberta ao público”.


“É por nossa culpa que mais pessoas não nos conhecem”, Ferreira me disse, balançando a cabeça, me passando um copo de seu sousão 2007 (um tinto de variedade nativa), alertando que ele pode ser muito viril e picante para o gosto de muitas pessoas. “Este é um vinho que você precisa de coragem para beber.” Eu comecei com um pequeno gole – uma missão de reconhecimento, pode-se dizer – e então comecei a drenar meu copo.


Na manhã seguinte, ele nos levou ao pico de sua propriedade, onde os hóspedes que pernoitam no vinhedo podem almoçar em uma das várias mesas de pedra volumosas, de forma incomum, com bancos de pedra irregulares, de acabamento rústico: “picnic-henge”. Nós podíamos ver dezenas de quilômetros em cada direção. Em termos de topografia e brilho do sol, a Toscana não é superior em nada ao vale do Rio Douro.


Em termos de alimentação, certamente sim, mas esta área está progredindo. Próximo da Quinta do Vallado eu encontrei dois restaurantes dos quais gostei imensamente. Um deles, o DOC, está no outro lado do Douro, na estrada para o leste, para Pinhão. Com paredes de vidro e minimalista, ele se projeta sobre o rio, oferecendo uma visão de quase 270 graus e, por esse motivo, é melhor ser visitado antes do anoitecer. Nós comemos um excelente polvo (de novo!) e uma vitela tenra, suculenta. E bebemos um dos vinhos brancos de Pereira, uma elegante mistura de brancos de gouveio, viosinho e rabigato chamada Quanta Terra, que foi como soubemos dele e, posteriormente, conhecê-lo.


O outro restaurante, Castas e Pratos, fica no centro de Peso da Régua, praticamente sobre a linha do trem. No primeiro andar fica um bar de vinho com banquinhos estofados em veludo púrpura; acima dele, um salão de jantar com piso translúcido. O restaurante é especializado em pequenos pratos maravilhosamente compostos. Um tinha muitas camadas delicadas de massa crocante recheada com queijo de cabra, lascas de amêndoa, figo e molho de vinho do porto. O gosto de outro era um cruzamento saboroso de pudim de pão e um risoto, rico com pedaços de alheira.


Mas muitos dos meus momentos favoritos foram longe da mesa, apenas apreciando o cenário, o que pode ser feito a pé (se você gostar de caminhada), de barco (se o nível da água do rio não estiver muito alto), carro (se as curvas fechadas não assustarem você) ou trem (se você puder suportar o ritmo de tartaruga). Certa tarde nós optamos pelo ritmo de tartaruga, tomando um trem de Peso da Régua até ao fim da linha, no Pocinho. Os trilhos nunca se afastam mais de 30 metros do rio. Ao longo de alguns trechos, os penhascos rochosos se erguem bem ao seu lado –você tem a sensação de que você está rastejando para dentro de um desfiladeiro profundo. O próprio rio é estreito, largo, esverdeado, acinzentado, agitado, calmo e nunca exatamente o mesmo em dois lugares. A ida e volta de quatro horas foi agradável.


Mas, por puro espetáculo, nós fizemos ainda melhor de carro. O percurso entre as cidades serenas de Pinhão e Alijó foi impressionante e levemente aterrador, com quedas íngremes ao lado da estrada. Nós notamos vários cães de aspecto faminto, estranhamente distantes de abrigo ou pessoas.
 

“O que eles estão fazendo aqui?”, perguntou Tom, atrás do volante.


“Meu palpite?” eu respondi, agarrando o painel do carro, imaginando o acidente fatal iminente. “Aguardando pela carniça.”


Mas algo ainda mais deslumbrante veio no dia seguinte, com Pereira, a quem contatamos por intermédio do DOC. Ele nos convidou para visitar seu depósito nos arredores de Alijó.


Ele nos ofereceu uma degustação de sua linha Vertice de vinhos espumantes, todos agradáveis. Nós provamos seus Terra a Terra e Quanta Terra brancos e tintos, também bons. Então ele ansiosamente nos conduziu até sua picape. O que ele iria nos mostrar, ele disse, nós nunca veríamos por conta própria.

 

Ele tinha razão. Em nenhum guia que vi eu encontrei instruções sobre esta rota em particular, e em nenhum mapa eu consigo encontrar o que preciso para dar uma orientação exata, sem erro. Mas se você seguir de Alijó na direção de Favaios, depois seguindo as primeiras placas para Castedo, então vire à esquerda na fonte no centro daquele vilarejo até uma estrada estreita, acidentada, que desce de forma íngreme para Tua, isso se você tiver sorte. Mas você pode sempre voltar e tentar de novo, e acertar na segunda ou terceira vez. É uma área pequena. Não dá para permanecer errado por muito tempo.

 

E quando você acertar: uau. Durante toda a tarde, Tom estava consumido por um problema de trabalho em casa, e ficou digitando em seu BlackBerry mesmo durante nossa degustação de vinho. Mas ao mergulharmos na direção do Douro, o que parecia uma inclinação de 180 graus, eu olhei para ele e vi que finalmente tinha parado. Ele estava olhando para apenas uma coisa: a terra majestosa à nossa volta. Ela não poderia, e nem deveria, ser ignorada.

 

Para circular

Alugar um carro, algo que você vai querer para poder explorar o interior, custa entre US$ 225 e US$ 350 por semana nas grandes empresas, dependendo do tamanho do carro.

 

Onde ficar

O Palácio do Freixo (Estrada Nacional 108, Oporto; 351-225-311-000; pousadas.pt), que também é conhecido como Pousada do Porto, tem quartos contemporâneos espaçosos em uma propriedade do século 18 repleta de firulas. A diária de um quarto em junho custava cerca de US$ 175 nos dias úteis e US$ 300 no fim de semana; eu paguei em dólares.

Quinta do Vallado (Vilarinho dos Freires, Peso da Régua; 351-939-103-591; quintadovallado.com), nos arredores de Peso da Régua, possui cinco quartos de hóspedes coloridos em um vinhedo com piscina e vistas esplêndidas. No verão e início do outono, as diárias variavam de 100 euros a aproximadamente 150 euros, cerca de US$ 121 a US$ 184, com o euro cotado a US$ 1,21, dependendo do quarto e do dia da semana.

 

Onde comer

O restaurante Casa Aleixo (Rua da Estação 216, Porto; 351-225-370-462) emana charme do Velho Mundo e oferece excelentes filés de polvo fritos, entre outros pratos de peixe fritos. Jantar para dois, com vinho, custa aproximadamente 75 euros.

 

DOC (Estrada Nacional 222, Folgosa; 351-254-858-123; ruipaula.com), saindo de Peso da Régua, oferece versões criativas contemporâneas da culinária portuguesa, cortesia de um dos mais aclamados chefs do país, Rui Paula. Jantar para dois, com vinho, custa cerca de 125 euros.

 

Tradução: George El Khouri Andolfato