UOL Viagem

13/03/2010 - 09h37

Pacificamente à deriva no Rio Mississippi

PAUL SCHNEIDER
New York Times Syndicate *
O mesmo tronco carregado pela corrente alcançou de novo nossos caiaques. Foi durante nosso terceiro dia no Rio Mississippi, ou seria o quarto? O segundo ou o quinto? Eu me perdi de novo em um devaneio silencioso, permitindo que meu caiaque girasse preguiçosamente ao longo da margem oeste do grande rio, como uma folha amarela com um tipo de besouro exótico, trajando colete salva-vidas, empoleirado no meio dela.
  • Evelyn Hockstein/The New York Times

    Willie Hughes dobrando o bagre perto de New Madrid, em Missouri

A corrente virou a proa primeiro na direção de uma faixa contínua de árvores e margens lamacentas cobertas com misteriosas pegadas de um animal. Depois na direção da corrente do rio, com o caiaque do meu filho girando de forma semelhante uma centena de metros à frente, sob os escarpados de calcário da costa do Missouri. Depois atravessando quase um quilômetro e meio de águas negras sem brilho, até a linha do céu nebuloso e uma fina faixa de verde ao longe que mais parecia uma margem do Amazonas do que Illinois. Inúmeras andorinhas cruzavam e mergulhavam. Quanto tempo tinha se passado neste movimento espiral à deriva? Meia hora? Um milhão de anos? Quem sabia? Quem se importava? "Paz, como um rio", diz a velha canção.

O Mississippi está cheio de madeira à deriva, grande e pequena, mas eu achei que tinha reconhecido o tronco que passava pela corrente do canal principal, a cerca de 70 metros de distância, por causa de um galho curto e grosso apontando à popa e um menor à frente, que me lembrava da pintura de George Caleb Bingham de um comerciante de peles e seu gato em uma barca. Agora ele tinha encontrado um ponto de menor resistência e estava me ultrapassando, como se estivesse atrasado para uma reunião em Memphis ou Baton Rouge.

Eu enfiei meu remo na água. "Vamos colocar um pouco de força nisto para variar", eu disse enquanto passava pelo meu filho e pelo tronco. Com surpreendente pouco esforço, pouco mais do que deixar o peso do remo cair na água de cada lado, um caiaque pode ser mantido em boa velocidade na corrente do Rio Mississippi, em bastante satisfatórios 11 quilômetros por hora. Em pouco tempo o tronco vendedor de peles foi deixado para trás e estávamos acelerando na direção de... de... de...

A verdade é que meu filho de 15 anos e eu não tínhamos destinos específicos em mente nesta viagem de caiaque em junho. Nós não viemos ao Mississippi para provar ou conquistar algo. Nós apenas viemos para ver o que o rio mais cheio de histórias nos Estados Unidos tinha a oferecer para uma dupla de suplicantes com embarcações de plástico e uma semana e meia livre.

Nós entramos no rio alguns poucos quilômetros ao sul de Saint Louis, mas não sabíamos precisamente quão longe iríamos no "Pai das Águas". Nós não sabíamos se acamparíamos toda noite nas ilhas e bancos de areia, ou se pernoitaríamos nas pequenas cidades ao longo do caminho. Nós não sabíamos se remaríamos com força para conseguir avançar quilômetros ou se nos deixaríamos levar pela corrente como Huck (ele?) e Jim (eu?). Não importava. A ideia era experimentar o Mississippi do ponto de vista da água.

O Velho, é claro, corria na direção de Nova Orleans, mas não tínhamos a intenção de chegar nem um décimo tão longe. Tudo o que sabíamos com certeza era que seguiríamos até a próxima curva e então veríamos o que nos esperava além. Com nossas bolsas cheias de barras energéticas e mingau instantâneo, nós esperávamos por sol mas estávamos prontos para a chuva.

Não ter nenhum plano específico não significava que nenhum planejamento tinha sido feito, é claro. Com cerca de 3.700 quilômetros de rio dentre os quais escolher, nós tínhamos que decidir qual trecho remaríamos. Nós escolhemos o trecho bem logo depois de Saint Louis, em parte porque acima de Saint Louis o Corpo de Engenheiros do Exército afunilou o rio com diques e comportas até Minneapolis, o transformando mais em uma série de lagos extremamente bonitos do que um rio em movimento.

Além disso, Missouri e Illinois são onde, em um trecho de 300 quilômetros, os três grandes afluentes do Mississippi se encontram. O Alto Mississippi, o Missouri e o Ohio, todos podendo reivindicar ser a verdadeira fonte do poderoso rio baixo de mito e lama: o Alto Mississippi com cerca de 2.100 quilômetros, o rio das Grandes Florestas do Norte, tem a reivindicação histórica do nome, mas o Missouri, o "rio do Oeste", é, com mais de 3.200 quilômetros, o mais longo dos três.

Os mais de 1.570 quilômetros do Ohio, por sua vez, a linha divisória entre escravidão e liberdade e mais recentemente a quilha corroída das terras industriais, fornece mais água à festa do que os outros dois combinados. Então nós escolhemos o trecho entre Saint Louis e Cairo, Illinois, rio abaixo, onde desemboca o Ohio.

Por semanas antes de nossa partida, eu me diverti traçando pontos de saída na minha pequena unidade GPS portátil. Eu selecionei paradas prováveis a partir de mapas topográficos, olhei fotos por satélite e baixei mapas de navegação. Eu cortei, colei e pesquisei, criando um guia pessoal com prováveis locais de camping e locais históricos para visitar. Então, poucos dias antes de partirmos (dirigindo da Costa Leste), eu telefonei para a Hoppies Marina em Imperial, Missouri, onde eu esperava poder estacionar o carro enquanto estivéssemos no rio.

"Aqui quem fala é o Hoppie", disse a voz amistosa pertencente a Charles Hopkins. "Eu acho que não tem problema você deixar seu carro aqui. Mas, você está sabendo que o rio está alto. Ele está prestes a chegar ao nível de enchente em Saint Louis no momento, e o Corpo diz que isso poderá ocorrer amanhã."

Enchente? Presumindo alegremente que o rio em meados de junho estaria baixo em seu modo de verão, eu nem me dei ao trabalho de checar o site do Corpo de Engenheiros que informa diariamente o nível das águas. Uma checagem rápida confirmou que a medição em Saint Louis estava em 29 pés (8,8 metros) e subindo para o nível de enchente, 30 pés. O nível "técnico" de enchente não significa água nas ruas das cidades por onde passa o rio, mas Hopkins explicou que praticamente todos bancos de areia bonitos e locais de camping que pesquisei online estariam submersos.

Também significava que a corrente estaria mais rápida e mais brava em torno das inúmeras áreas com rochas, diques e outras "melhorias" construídas pelo Corpo de Engenheiros para manter o rio mais baixo navegável. Significava, na opinião de Hopkins, que não deveríamos entrar no rio com embarcações movidas pelo ser humano. "Você vai querer que a medição esteja em 15 pés em Saint Louis", ele aconselhou. "É quando os diques de pedra ficam visíveis para fora da água."
  • Evelyn Hockstein/The New York Times

    O Parque Estadual Trail of Tears (trilha das lágrimas) de Missouri era o local onde os nativos americanos, forçados a se deslocar de seus abrigos, passavam o inverno

Nós adiamos nossa partida por alguns dias e então realizamos um pouco de exploração por terra. Em Davenport, Iowa, nós comemos cachorros-quentes e assistimos ao time de beisebol Quad Cities River Bandits enfrentar seu rival de Clinton, Iowa, o LumberKings, diante de um estádio quase lotado. Tendo o rio como fundo, o estádio Modern Woodmen Park talvez seja um dos mais bonitos do beisebol profissional.

"Nós não temos que parecer retrô", diz o dono da equipe, David Heller. "Nosso estádio foi construído em 1931 com fundos da Administração de Obras Públicas. Nós somos retrô."

Nós fizemos a peregrinação de Mark Twain até Hannibal, Missouri, onde vimos e nos curvamos diante de "a casa", "a cerca", "a caverna" e "a cabana". Nossa parte favorita foi a cerveja caseira e os biscoitos com molho no Mark Twain Family Restaurant.

Quando chegamos a Saint Louis, o rio estava a 19 pés e baixando. Nós esperamos mais um dia, visitando primeiro o incrível Arco de Entrada, que, como as fotos da lua da época em que foi construído, faz uma pessoa se perguntar se é o feito técnico ou o feito político que parece mais improvável segundo os padrões atuais. O arquiteto, Eero Saarinen, supostamente queria construir um monumento que duraria mil anos.

À tarde nós atravessamos o rio e seguimos para o Sítio Histórico Estadual das Mamoas de Cahokia, em Collinsville, Illinois, para ver o que restou de uma cidade de mamoas construída há mil anos por membros do que os arqueólogos chamam de Cultura Mississipiana. A cidade deles era na época maior do que Londres e era (e ainda é) dominada pela Monks Mound, uma obra em terra comparável em volume à Grande Pirâmide de Gizé. Por muito tempo, as Mamoas de Cahokia foram ignoradas, com muitas delas aplainadas para agricultura e desenvolvimento, mas agora há um impressionante centro para os visitantes. Nós caminhamos pelas praças ancestrais na maior parte do tempo em silêncio, tentando imaginá-las cheias de pessoas.

Finalmente chegou a manhã em que colocamos os caiaques no rio no Hoppies e os apontamos correnteza abaixo. Hoppies é um local clássico: uma casa, um celeiro, uma oficina de barcos, duas construções externas, uma rampa e a doca onde você provavelmente encontrará sujeitos amistosos trabalhando em seus próprios barcos bastante viajados, em vez de uma fileira de troféus reluzentes em fibra de vidro com trocadilhos infames como nomes. Hoppie e sua esposa, Fern, geralmente estão por perto, conversando ou dando uma mão. E, é claro, há o rio, marrom e bonito, fluindo despreocupadamente.

Viagens que envolvem caminhar, escalar, remar ou pedalar geralmente começam com um período de aquecimento, horas ou dias para entrar no ritmo da viagem, deixando para trás o local de onde veio, entrando no clima. Mas esse não é o caso ao lançar uma pequena embarcação no Mississippi.

Assim que você está na água, você sabe imediatamente que pertence ao rio. Ele domina cada sentido. Há o som que um rio realmente grande faz - não barulhento, mas ainda assim vasto e tranquilizador, mais como um vento na relva do que uma cachoeira. Também há o cheiro do rio, vagamente doce e terroso, apesar de mais estranhamente parecido com o do mar do que de um lago de montanha. Em pouco tempo Hoppies tinha ficado perdido para trás, como se tivesse sido removido não apenas geograficamente, mas também no tempo.

Três sons pontuam regularmente a música de fundo. Um era o lamento ocasional dos trens de carga ao longo dos trilhos paralelos ao rio no lado do Missouri. Dizem que a chegada dos trens representou o fim da era dos fabulosos navios a vapor, mas o som deles atualmente não é nem desagradável nem particularmente solitário; com quilômetros de margens do rio em ambos os lados não perturbadas por casas ou outros sinais de impacto humano, os ocasionais trens de passagem pareciam companheiros de viagem amistosos, apesar de distraídos.

O mesmo podia ser dito das barcaças que percorrem o rio em ambas as direções, emitindo um baixo ronco de motor a diesel e carregados com grãos, cascalho, pedras, óleo e outros commodities. Visões dessas bestas do tamanho de campos de futebol inundando e colidindo com nossas embarcações minúsculas tiraram meu sono nas semanas que antecederam nossa viagem, e certamente eu não aconselharia brincar de quem desvia primeiro em meio a uma neblina, ou fazer uma curva no rio no meio do canal. Mas sem diminuir a importância da vigilância e do bom senso náutico, não há nada na passagem deles para alarmar um remador de caiaque marítimo com experiência moderada.

O som mais comum é a queixa surpreendentemente alta do rio quando ele passa pelas várias intervenções dos engenheiros. Nos pareceu que a medição de 17 a 19 pés do Corpo do Exército em Saint Louis era melhor para os remadores do que 15 pés, porque a água mais alta cobre as diversas obras em pedra, dando a impressão visual de um rio livre. Além disso, assim que o remador fica à vontade com a corrente, a queda acelerada, seguida por turbilhões, cria intervalos de adrenalina, o que significa diversão.

As águas mais altas também nos asseguraram que os canais que passam atrás e ao redor de várias ilhas teriam volume de água suficiente para navegação, e foi ao longo dessas passagens mais estreitas - apesar de frequentemente serem grandes o suficiente para serem rios importantes em qualquer outra parte do país - que ocasionalmente avistávamos cervos, castores, pequenas cobras d'água, grandes garças e aves de rapina. Nós procuramos, mas nunca vimos, os coiotes que ouvíamos uivando à noite, às vezes mais perto de nossos locais de acampamento do que gostaríamos.

Certa tarde, nós surpreendemos uma família local pescando; eles foram as únicas pessoas em atividades recreativas que vimos em toda a viagem. "Ei, venham aqui", eles nos chamaram de seu acampamento, um punhado de tendas escondidas quase que totalmente na mata. "Nós temos peixe fresco frito e cerveja gelada." Uma combinação muito boa de fato.

Nós veríamos mais vida selvagem se tivéssemos acordado ao amanhecer e remássemos até o entardecer, mas nós optamos por ler noite adentro com a luz de nossas lanternas de cabeça e dormir até tarde; se isso foi influência da minha companhia adolescente ou do embalar do rio eu não sei dizer. Nós também poderíamos ter percorrido mais milhas, mas mantivemos nosso plano de não ter plano e perdíamos tempo de modo despreocupado.

No lado do Missouri do rio nós paramos uma vez para checar se um ponto escuro no escarpado era uma caverna - não era. Nós paramos uma outra vez para olhar de perto uma longa fileira de vagões em um trilho lateral. Eu não vou confirmar e nem negar que subimos uma escada e corremos no topo dos vagões, acima do Mississippi, saltando de um vagão para outro, fingindo ser Ernest Borgnine e Keith Carradine em "O Imperador do Norte".
  • Evelyn Hockstein/The New York Times

    O Arco de Entrada de Saint Louis está situado perto da borda do rio. O arquiteto, Eero Saarinen, supostamente queria construir um monumento que duraria mil anos

No lado de Illinois, nós encostamos nossos caiaques em parte do caminho subindo One Mile Race Creek e caminhamos ao longo da barragem por cerca de 1,5 quilômetro até Fort de Chartres. Construído nos anos 1750 e agora plenamente restaurado, o forte foi um centro militar e administrativo para as atividades coloniais francesas básicas na América do Norte.

Poucas semanas antes de chegarmos, o forte foi tomado até as torres por "historiadores vivos", vestidos como mercadores de peles, caçadores de peles e soldados de infantaria franceses vindo para o encontro anual, mas quando chegamos lá ele estava deserto, exceto pela mulher amistosa na loja de presentes que nos vendeu Sprites geladas e nos contou sobre sua técnica das competições de arremesso de tacape.

"Praticamente todo mundo por aqui arremessa um pouco", ela nos disse.

Saindo de lá, nós descemos o rio até Ste. Genevieve, onde novamente deixamos nossos caiaques na mata e caminhamos até a cidade. Nós fizemos o check-in em um hotel, tomamos um banho quente, comemos grandes filés seguidos por enormes tigelas de sorvete caseiro, dormimos em camas e assistimos um jogo de beisebol na televisão, mas nos comportamos bem para dois barqueiros que acabaram de sair do rio.

Antes uma rival de Saint Louis como a comunidade francesa mais importante entre Nova Orleans e os Grandes Lagos, Ste. Genevieve é uma cidade notavelmente bem-preservada de casas históricas, lojas de antiguidades e galerias de arte. Como virtualmente todas as cidades que visitamos, ela parecia altamente desligada do rio que foi sua razão original de existência: exceto por uma placa mostrando os níveis históricos das cheias, você não saberia que está em uma cidade fluvial.

Enquanto nos tardávamos em Ste. Genevieve, e nas cidades minúsculas de Tower Rock e Herculaneum, além de passarmos um dia caminhando pelos escarpados do Parque Estadual Trail of Tears (trilha das lágrimas) e da maior parte de mais outro dia tentando pescar um peixe, o rio estava subindo. Quando deixamos Trail of Tears, os melhores bancos de areia para camping tinham desaparecido e o rio já estava na altura das árvores em muitos lugares; a previsão era de que continuaria subindo. Quando chegamos a Cape Girardeau, que possui um muro para afastar o rio da cidade, não era mais divertido e eu tomei um ônibus de volta a Saint Louis para pegar nosso carro.

"Por que está tão preocupado?", disse meu filho enquanto eu falava de modo hesitante e questionava nossa decisão de deixar o rio poucos dias mais cedo. "Eu achei que percorreríamos 240 quilômetros do Mississippi", ele disse, "mas percorremos cerca de 170. Ninguém que conhecemos fez isso".

Ele estava certo, é claro. Mas posteriormente naquele dia nós dirigimos até Cairo, uma cidade que não parece ter sido atingida pela recessão; ela parece que foi atingida por uma bomba (pense em Jimmy Carter no South Bronx em 1977).

Nós entramos sorrateiramente no aparentemente abandonado Fort Defiance Park e permanecemos na ponta, onde o imenso Rio Ohio que vem do Leste faz o Mississippi parecer mais como o sobrinho das águas do que o pai. A confluência dos gigantes é surpreendentemente pacífica - um aparentemente limpo e escuro, o outro gredoso de lama. Nós permanecemos lá até começarmos a nos preocupar com a possibilidade de alguém arrombar nosso carro solitário, carregado com nossos caiaques, lá no estacionamento.

"Eu vou voltar", eu pensei enquanto corríamos de volta. "Há muito mais navegação pelo rio a fazer."

Planejando uma viagem

O Corpo de Engenheiros do Exército posta os níveis do Rio Mississippi em vários locais (mvs-wc.mvs.usace.army.mil/dresriv.html) e também oferece mapas de navegação para download (www2.mvr.usace.army.mil/NIC2/mrcharts.cfm).

A Hoppies Marina fica do outro lado dos trilhos no final de uma rua em Imperial, Missouri (6018 Windsor Harbor Lane; 636-467-6154), mas é melhor ligar com antecedência para se certificar de que há espaço no celeiro caso deseje deixar o carro lá. Os proprietários podem não cobrar uma taxa oficial, mas um viajante razoável dará algo em troca do privilégio de estacionar e entrar no rio pela marina.

Onde ficar (e comer)

Enquanto estiver viajando no rio, você pode acampar em qualquer lugar que não esteja demarcado como propriedade privada. No trecho entre Saint Louis e Cairo, Illinois, os bancos de areia que se formam nos extremos das ilhas costumam ser um bom lugar. Como a lama é um fato da vida no Mississippi - mesmo sobre a areia - os campistas devem levar lonas plásticas para colocar sob a barraca e bastante água para beber.

Há campings públicos no Sítio Histórico Estadual do Forte Kaskaskia (4372 Park Road, Ellis Grove, Illinois; 618-859-3741; illinoishistory.gov/hs/fort_kaskaskia.htm) e no Parque Estadual Trail of Tears (429 Moccasin Springs, Jackson, Missouri; 573-290-5268; www.mostateparks.com/trailoftears.htm).

O Hotel Ste. Genevieve (Main e Merchant Streets, Ste. Genevieve, Missouri; 573-883-3562) é um local útil que não questionou nossa chegada calçando chinelos. Quartos duplos a partir de US$ 55. No próximo Inn St. Gemme Beauvais (78 North Main Street, também em Ste. Genevieve; 573-883-5744; www.bbhost.com/innstgemme/), os quartos duplos custam a partir de US$ 89.

O Anvil Saloon (46 South Third Street, Ste. Genevieve; 573-883-7323) ajuda viajantes do rio a se recuperarem desde 1855. O filé Anvil vem com memoráveis anéis de cebola por US$ 18,95.

* Artigo publicado originalmente em janeiro de 2010.
Paul Schneider é escritor. Seu livro mais recente é "Bonnie and Clyde: The Lives Behind the Legend".


Tradução: George El Khouri Andolfato

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