UOL Viagem

01/08/2009 - 07h19

Descubra elementos históricos da Roma antiga no sul da França

ELAINE SCIOLINO
New York Times Syndicate
A noite de verão era fria e úmida como no outono, os assentos de pedra sem encosto no teatro ao ar livre implacáveis. Muitos dos oito mil espectadores estavam irritados; a maioria de nós tinha comparecido a uma apresentação cancelada por causa da chuva na noite anterior.
  • Ed Alcock/NYT

    A Pont du Gard, com suas três faixas de arcos, é a mais alta ponte-aqueduto romana do mundo


Parede teatral

E francamente, eu já vi produções melhores de "Carmen". Mas à medida que os intérpretes começaram a se mover, suas sombras cresceram 30 metros e dançavam em uma parede de calcário amarelo que servia como um fundo imponente. Uma estátua de mármore de César Augusto se erguia fantasmagoricamente branca em seu espaço na parede, com seu braço direito erguido como se tivesse acabado de ordenar aos cantores que iniciassem sua apresentação. Quando Carmen cantou pela última vez, um pássaro em algum lugar no céu escuro cantou de volta enquanto a sombra dela diminuía.

Eu fui transportada ao passado, assistindo a uma apresentação em um teatro romano semicircular na cidade de Orange, no sul da França, da mesma forma que espectadores faziam há dois mil anos. Diante de mim estava uma das maiores obras da arquitetura e engenharia romanas que sobreviveu à crueldade dos séculos: uma parede teatral. Apesar de suas pedras marcadas e manchadas, a parede permanece desafiadoramente em pé. Ela ainda é digna da descrição: "A melhor parede no meu reino", proferida por Luís 14.

A apresentação acabou e o público se espalhou pelas ruas abaixo, como acontecia nos tempos romanos. Augusto, envolvido pelas sombras cruzando a parede teatral, parecia também se mover.

Os visitantes à França geralmente não procuram evidência da conquista de Roma daquela que era então chamada de Gália (basicamente as atuais França e Bélgica). De fato, os franceses não dedicam muita atenção à sua colonização pelos antigos imperialistas romanos. Em vez disso, eles celebram a parte "gaulesa": as histórias dos nativos fortes e orgulhosos bem sucedidos naquela época. (O retrato contemporâneo mais popular da presença romana na França está nas aventuras em quadrinhos e no cinema de Asterix e Obelix, os heróis gauleses que combatem os invasores romanos.)

Ao longo dos anos, eu descobri traços da civilização romana por todo o país, em Arras no norte, Dijon, no centro, e Fréjus no sul. Minha caçada pela Gália romana resultou em tesouros nos lugares mais estranhos, incluindo o meio de uma plantação de trigo, nas fundações de igrejas e em porões de museus provinciais empoeirados.

Então eu perguntei a Patrick Périn, o diretor do Musée des Antiquités Nationales, a oeste de Paris, que possui a melhor coleção galo-romana, qual a melhor forma de explorar a França romana. Ele me disse: "Vá ao sul".

Deixe de lado por um momento as imagens dos campos de alfazema da Provença, as praias da Riviera e do bouillabaisse de Marselha. O trecho sudeste do país parece tão repleto de elementos da Roma antiga quanto a própria Roma: templos, teatros, anfiteatros, aquedutos, estradas, arcos, monumentos, mosaicos e todo tipo de objeto da vida diária.

A Roma da França

O sul da França foi a primeira região anexada pelos romanos, por volta de 125 a.C., décadas antes de Júlio César colocar o restante da Gália sob seu controle. A área era a Roma antiga com um toque francês, uma mistura sinérgica de duas culturas e estilos de vida que deixaram uma marca permanente em ambas.

Os romanos contavam com a aristocracia nativa para administrar os governos locais. Muitos gauleses se tornaram cidadãos romanos. Prata, vidro, cerâmica, alimentos e vinho gauleses eram exportados para a Itália. Em uma fábrica perto de Millau, em Massif Central, por exemplo, os escravos produziam cerâmica em massa para a metade ocidental do Império Romano, incluindo todo o exército romano.

Para apreciar hoje o melhor da França galo-romana é necessário apenas uma imaginação vívida e surpreendentemente pouco deslocamento. Eu visitei a área em várias viagens saídas de Paris, mas que pode ser coberta em três ou quatro dias.

Se os livros de história franceses tendem a minimizar o domínio romano, os políticos e empreendedores locais do sul não. No verão, os restaurantes da área oferecem cardápios "romanos" com receitas de dois mil anos: pratos preparados com cominho, coentro, hortelã e mel.

Em Orange, o Théâtre Antique d'Orange recebe festivais "romanos" duas vezes por ano, exibindo gladiadores falsos, procissões e demonstrações dos Jogos Olímpicos antigos.

O vinhedo Mas des Tourelles em Beaucaire organiza "colheitas de vinho", nas quais os métodos romanos para produção de vinho são reencenados: as uvas são esmagadas sob os pés dos "escravos" (funcionários que trabalham na vinícola). Lá está uma réplica de uma prensa de vinho romano e ânforas para armazenamento do vinho; é claro, também há degustação.

Os moradores coexistem com suas antiguidades com uma mistura de orgulho e indiferença. Um vendedor de livros usados em Nîmes exibe sua coleção de artefatos romanos em um mostruário de vidro; o Hôtel d'Arlatan, em Arles, tem um piso de vidro pelo qual os hóspedes podem caminhar e espiar as ruínas de banhos antigos há mais de 6 metros abaixo.

Para mim, o epicentro da Gália romana é Nîmes, antes uma das maiores cidades do império, chamada pelos moradores locais como "a Roma da França", e como Roma, construída em sete colinas. Seu anfiteatro, apesar de altamente restaurado, é bem preservado. Diferente do Coliseu de Roma, onde o trânsito de carros e motos perturba a tranquilidade do sítio com seu ruído e fumaça, o trânsito é restrito ao redor do anfiteatro de Nîmes.

Gladiadores e café

Le Petit Bofinger é mais do que uma brasserie do outro lado da rua. Uma mesa de calçada bem posicionada se torna o local perfeito para absorver a grandiosidade do sítio. Eu senti que a exploração visual merecia um café especial - um espresso servido em uma xícara clara com detalhes dourados e pratos com porções miniatura de crème brûlée, bolo de chocolate e fromage blanc com cobertura de framboesa.

Minha guia para a área foi Sophie Bouzat-Wildbolz, uma suíça americana que conduz excursões por esta parte da França há 20 anos. (Ela trabalha para Conselho de Turismo de Nîmes e oferece tanto excursões pela cidade quanto pela região.) Ele me conduziu escada acima e por corredores de pedra até o ponto mais alto do anfiteatro com forma elíptica. Gladiadores já lutaram aqui; agora o público assiste reencenações modernas, assim como touradas, que são realizadas no anfiteatro desde meados do século 19.

"A única forma de poder entender um anfiteatro é sentir-se como um espectador", disse Bouzat-Wildbolz. "Imagine todos os assentos ocupados, os gritos do público, os gladiadores em combate abaixo." Ela me disse que apesar do anfiteatro de Nîmes ser menor do que o Coliseu, ele sofreu uma degradação bem menor.

"Após ver o anfiteatro de Nîmes, realmente é preciso ir a Roma?" ela brincou. De lá, nós seguimos para a Maison Carrée, um templo helenístico preservado quase perfeitamente no centro da cidade. O templo está passando por uma grande reforma e limpeza de suas pedras. A pedra calcária no lado sul brilha tanto ao sol da tarde que alguns moradores se queixam de que ela parece nova demais. O interior do prédio foi convertido em um cinema, onde os visitantes podem pagar para ver um filme de gladiadores de 22 minutos em 3D, "Heróis de Nîmes".

Com acesso a algumas das melhores chaves da cidade, Bouzat-Wildbolz me levou a pátios de residências privadas, incluindo uma na rue de l'Aspic, 8, onde se encontra uma sepultura romana. O local menos grandioso, porém mais intimista, veio por último: o chamado templo de Diana, inserido em um canto do Jardim das Fontes da cidade, do século 18. Na Idade Média, ele foi usado como igreja e anexado a um convento construído ao lado. No pequeno jardim repleto de cactos e plantas suculentas, nós nos sentamos em um banco de pedra sob um pinheiro-do-alepo. Nós não estávamos muito longe da Roma antiga.

Surpresas arqueológicas

A cidade de Arles, a 32 quilômetros a sudeste de Nîmes, é mais conhecida como o lugar onde Vincent Van Gogh realizou algumas de suas pinturas mais ambiciosas. Mas também é lar de um teatro antigo, que carece de sua camada superior de pedras; um anfiteatro; e uma galeria subterrânea abobadada que apoia a esplanada ao redor do Fórum.

O Musée Départemental de l'Arles Antique, por sua vez, situado em um prédio moderno e arejado, possui a melhor coleção de sarcófagos locais fora de Roma.

O museu fica às margens do rio Rhône, e no final de 2007 ele anunciou uma descoberta extraordinária: arqueólogos mergulhadores, trabalhando na época à noite em segredo para evitar a descoberta por piratas, retiraram 20 esculturas e bronzes das profundezas do rio. Entre as peças havia um tesouro que sacudiu o mundo arqueológico: uma escultura realista de mármore datada de cerca de 49 a.C., que acredita-se que seja a mais antiga representação de Júlio César feita durante sua vida.

Claude Sintès, o diretor do museu, me permitiu ver os objetos, que estão atualmente passando por restauração e serão exibidos pela primeira vez ao público no final de 2009. Entre eles estão uma alta estátua de mármore de Netuno, ainda em três pedaços, e uma pequena escultura de bronze de um homem barbado, provavelmente um escravo ou prisioneiro, se curvando como se para fazer uma genuflexão.

Então ele me conduziu por um lance de escadas até uma oficina trancada. Em uma prateleira dentro de um armário azul de metal havia uma caixa de espuma plástica que ele colocou cuidadosamente sobre a mesa. Dentro havia uma cabeça em tamanho real de um homem na faixa dos 50 anos, com olhos pequenos, com grandes entradas no cabelo, com linhas profundas ao redor de sua boca. Sintès segurou com cuidado a cabeça com ambas as mãos e iluminou o seu rosto.

"Aqui está ele - César", disse Sintès. "As rugas em seu pescoço batem com as das moedas romanas. Aqui está o pomo de Adão, igual ao de César. Ele tem entradas no cabelo, como César. Ele é humano, não é?"

Quando olhei para os olhos de César, ele olhou de volta para mim, com seu rosto em uma mistura de orgulho e poder com um toque de cansaço, até mesmo melancolia.

De Arles, é um percurso fácil de 39 quilômetros para o norte até o aqueduto de Pont du Gard. Com suas três faixas de arcos, ela é a mais alta ponte-aqueduto romana do mundo. E também é tão digno quanto a Torre Eiffel de ser considerado como símbolo nacional da França.

Arquitetura romana

Assim que você passa pelo centro de visitantes um tanto estéril, encontre um lugar à margem do rio Gardon para apreciar a graça da arquitetura do aqueduto e a genialidade de sua engenharia. Seus blocos de calcário foram montados sem cimento ou argamassa; foram necessários 15 anos para construí-lo. Usando a força gravitacional, o aqueduto transporta água de Uzès para Nîmes, a 48 quilômetros de distância.

Como eu integrava uma excursão pré-arranjada, eu fui autorizada a subir por uma escadaria sinuosa de pedra até o topo do aqueduto, que tem cerca de 49 metros de altura (aproximadamente a altura de um prédio de 16 andares). De sua borda mais distante, eu olhei para baixo para o rio, onde pessoas pescam carpas e trutas no verão e caminham em pedras ao longo da margem. Eu prossegui pelo caminho e descobri outras ruínas romanas em uma área de 160 hectares de campos e florestas com loureiros, carvalhos e zimbros.

Com um pouco de paciência e tempo sobrando, eu descobri dezenas de outros lugares escondidos e menos visitados. Fora da cidade de St.-Rémy-de-Provence, a cerca de 24 quilômetros ao leste de Arles, fica um mausoléu de 18 metros - um dos mais bem preservados do mundo romano - e um arco do triunfo.

Um relevo entalhado em pedra na base do arco é um tributo ao movimento: um cavalo empinado nas patas traseiras parece estar dançando; o guerreiro caído é tão vivo que é possível sentir seu esforço para se levantar. A pedra calcária de ambas as estruturas reluzia com um brilho branco-dourado ao sol.

Passando o arco e o mausoléu, a uma curta distância por um caminho, se encontram as ruínas romanas da cidade de Glanum. Lá, os visitantes podem fazer piquenique sob oliveiras e caminhar pelas ruas imaginadas, caminhando em meio às ruínas de fontes, lojas, banhos e casas.

Na Vaison-la-Romaine, perto de Orange, as ruínas de outra cidade romana provincial estão inseridas no centro de uma cidade moderna. Enquanto eu caminhava entre as casas antigas com pisos de mármore, eu ignorei o ruído dos carros que passavam. A uma curta caminhada de distância, eu encontrei a ponte em arco romana sobre o rio Ouvèze. Ela sobreviveu ao bombardeio alemão na Segunda Guerra Mundial e a uma inundação em 1992, que matou 35 pessoas.

No final, o que torna a descoberta deste terreno tão memorável são os encontros com as pessoas que se alegram com suas experiências nele.
  • Ed Alcock/NYT

    Localizado em um canto do Jardim das Fontes de Nîmes, o templo de Diana foi utilizado como igreja e anexado a um convento na Idade Média


Moinho e oliveiras

No final de uma tarde de domingo em julho, eu saí para explorar perto de Arles com Luc Long, um arqueólogo e mergulhador especializado em recuperar artefatos aquáticos. Foi sua equipe que encontrou o busto de César.

Ele estacionou o carro em uma estrada tranquila, diante de uma placa pintada à mão presa em uma árvore, com o endereço de uma fazenda que vende azeite de oliva. Nós caminhamos por uma rua de terra ao longo de um muro de arcos desmoronando, que já foram dois aquedutos paralelos. O lugar se chama Barbegal, apesar de ser difícil de encontrar em qualquer guia.

De repente, nós estávamos no topo de uma colina de pedra, com uma área de terras cultiváveis abaixo de nós. Ele me mostrou o local onde antes havia um vasto moinho de farinha movido não por animais, mas por duas fileiras de oito rodas d'água alimentas pelo aqueduto. Não resta nada que lembre um moinho - apesar de haver um pequeno modelo dele no museu de Arles. Apenas uma série de pedras servem de testemunha do que havia lá. Nós descemos por pedras escorregadias até uma câmara no fundo, o local onde o trigo era moído em farinha.

"Imagine uma grande fábrica", disse Long. "Pode se encontrar poesia aqui." Àquela altura, um pedaço de lua já aparecia no céu; este tinha se transformado de laranja-avermelhado em azul-cinzento. O único som era o de um cachorro latindo em algum lugar no bosque de oliveiras no topo da colina.

Ele me lembrou do pássaro no anfiteatro em Orange, aquele que cantou para Carmen enquanto sua sombra se movia.

Em meio à glória da França, a grandeza da Roma antiga
A forma mais eficiente de descobrir a França romana é tomando o trem de alta velocidade de Paris até Nîmes e alugar um carro. De lá, siga na direção nordeste até Pont du Gard, então ao sul para Arles e então ao norte até Orange. As ruínas das cidades provinciais de St.Rémy-de-Provence e Vaison-la-Romaine são desvios fáceis ao longo do caminho. (Não tente dirigir pelas cidades de Nîmes ou Arles; há pouco lugar para estacionar, muito trânsito e ambas são fáceis de percorrer a pé.)

Se tiver um dia extra, tome o trem de Orange para Lyon. Antes capital da Gália romana, com locais galo-romanos e renascentistas, ela oferece um punhado de museus obrigatórios, mais alguns dos melhores pratos na França. Então você encontrará Jacques Lasfargues, o diretor do Musée de la Civilisation Gallo-Romaine de Lyon, um contador de histórias nato que cativará sua atenção.

Onde ficar

New Hôtel La Baume (21, rue Nationale, Nîmes; 33-4-6676-2842; www.new-hotel-baume-nimes.federal-hotel.com) é uma antiga mansão particular com um pátio encantador a céu aberto, uma escadaria do século 17 e um salão de café da manhã abobadado. Os 34 quartos são modernos e bem equipados; um quarto duplo custa a partir de 140 euros (US$ 190,40, com o euro cotado a US$ 1,36).

Hôtel d'Arlatan (26, rue du Sauvage, Arles; 33-4-9093-5666; www.hotel-arlatan.fr) oferece quartos duplos a partir de 107 euros em um prédio do século 15; além disso, o prédio abriga as ruínas de banhos antigos.

Grand Hôtel Nord-Pinus (Place du Forum, Arles; 33-4-9093-4444; www.nord-pinus.com) é um hotel assombrado pela memória de seus ex-hóspedes ilustres, incluindo Pablo Picasso, Jean Cocteau e vários toureiros famosos. Diária dos quartos duplos a partir de 160 euros.

Onde comer

Le Restaurant de la Reine Jeanne (12, boulevard Mirabeau, St.-Rémy-de-Provence; 33-4-9092-1533; www.auberge-reinejeanne.com) abre diariamente durante o verão e fecha às segundas de novembro até janeiro, oferecendo uma variedade de carnes preparadas à provençal. Experimente o lombo de cordeiro assado com ervas provençais e mostarda; acompanhe com uma taça de Tavel, um rosé local. Um cardápio com três pratos (com queijo ou sobremesa) custa cerca de 29 euros.

Aux Plaisirs des Halles (4, rue Littré, Nîmes; 33-4-6636-0102; www.auxplaisirsdeshalles.com) fecha aos domingos e segundas. Este bistrô elegante tem um rico cardápio regional por cerca de 27 euros. Experimente seu brandade e o saboreie no pátio.

Le Petit Bofinger (2, boulevard des Arènes, Nîmes; 33-4-6667-6869; www.la-grande-bourse.com) abre todo dia. Esta brasserie popular tem uma localização primorosa em frente à arena. Por cerca de 27,50 euros, o cardápio inclui uma entrada, prato principal, sobremesa e vinho.

La Chassagnette (Le Sambuc, Arles; 33-4-9097-2696; lachassagnette.blogspirit.com) abre de quinta à segunda (é sugerido fazer reserva). O chef é conhecido por seus pratos criativos preparados com ingredientes frescos colhidos de seu jardim orgânico próximo. O cardápio de almoço com peixe ao aioli, verduras e legumes custa cerca de 34 euros (o cardápio muda ocasionalmente). Cardápios de jantar com entrada, prato principal e sobremesa custam entre 57 e 95 euros.

Le Galoubet (18, rue du Docteur Fanton, Arles; 33-4-9093-1811) fica a cinco minutos de caminhada das arenas. O bistrô, renomado por seu foie gras, já foi frequentado por Vincent Van Gogh. O cardápio de cerca de 25 euros com entrada, prato principal e sobremesa inclui alcachofras assadas recheadas e tartar picado à mão. Fechado aos domingos e segundas no almoço.

Endereços

Musée Départemental de l'Arles Antique; Presqu'île du Cirque Romain, Arles; 33-4-9018-8888; reservas (atividades individuais ou em grupo): 33-4-9018-8908; www.arles-antique.cg13.fr.

Musée de la Civilisation Gallo-Romaine; 17, rue Cléberg, Lyon; 33-4-7238-4930; reservas: 33-4-7238-8191; www.musees-gallo-romains.com.

Conselho de Turismo de Nîmes; 6, rue Auguste; 33-4-6658-3800; www.ot-nimes.fr.

Aqueduto de Pont du Gard; 400 route du Pont du Gard em Vers-Pont-du-Gard; 33-8-2090-3330; reservas (para grupos): 33-4-6637-5110; www.pontdugard.fr. O museu de Pont du Gard fecha de 17 de novembro até 21 dezembro e de 5 de janeiro até 15 de março. Entretanto, há livre acesso à ponte durante estes períodos.

Tradução: George El Khouri Andolfato

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