Ao sul do deserto do Saara fica Mali, que, como grande parte dos países africanos, não possui infra-estrutura turística. Seu maior atrativo é a cultura local. Quem deseja visitá-lo deve ir com espírito aventureiro e com a curiosidade aguçada sobre os costumes da população, sobretudo a música do país, reconhecida em nível mundial.
O guitarrista Alí Farka Touré, que conseguiu integrar a música e os instrumentos tradicionais malienses -- como o balafón (instrumento de percussão feito de cascas de abóboras) -- com o jazz, foi o homenageado deste ano no
Festival Au Desert, próximo a Timbuktu, no meio do Saara.
Salif Keita, músico guitarrista que combina sons tradicionais com ritmos pop e rock, ressaltando sempre as identidades malienses, também é um destaques culturais do país.
O grupo Bambara-Mandingas-Dyula representa 50% da população, que se mistura a várias etnias. A religião dominante é a muçulmana. A língua oficial é o francês, embora existam numerosos dialetos étnicos.
O Mali foi ocupado pelos franceses em finais do século dezenove, tornando-se o "Sudão Francês" em 1890. O país só atingiu a independência em setembro de 1960.