UOL Viagem

03/07/2006 - 19h33

Mexicom Brasil: O sítio arquelógico maia de Palenque

DANIELE ALMEIDA
Colaboração para o UOL

Anderson Estavski

O centro do sítio arqueológico de Palenque

O centro do sítio arqueológico de Palenque

Palenque é um vilarejo de origem maia, localizado no nordeste do estado do Chiapas, onde se concentra o maior complexo de ruínas dessa civilização no México. O lugar foi descoberto em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas como cedro, coaba, e chico sapote. Ao começar a explorar a região, notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas.

As ruínas são formadas por um conjunto de cerca de 500 edifícios que ocupam uma extensão de mais de 15 km. As escavações foram feitas aos poucos. O Templo das Inscrições, por exemplo, onde foram encontrados 3 tabuleiros com 619 hieróglifos, foi descoberto em 1952. Já outros edifícios como o Templo de La Reina Roja e a Tumba dos Mortos, foram descobertos recentemente por arqueólogos mexicanos, em 1994 e 1993, respectivamente.

Não se sabe o nome original de Palenque, nem o ano certo do seu florescimento ou abandono. Acredita-se, entretanto, que a civilização maia de Palenque era originalmente liderada por mulheres. Estudos revelam que as ruínas do Temple de La Reina Roja são muito mais antigas que as do palácio do conhecido Rei Pakal, descoberto em 1950. Junto às ossadas de La Reina Roja foram encontrados anéis, colares, brincos e braceletes, além de uma máscara e uma tiara, ambas feitas de jade.

As escavações do Templo da Cruz indicam que a antiga civilização que lá habitava acreditava na reencarnação. No centro de cada um dos dois tabuleiro achados no Templo, existe uma cruz com cinco pontos cardinais. O norte da cruz significando o nascer, o leste o viver, o oeste crescer, o sul a morte e o ponto central a reencarnação. Era costume em Palenque, quando morria um Rei ou uma Rainha, matar um servo para que o Rei não viajasse sozinho ao chamado "infra mundo".

Guia

Nossa fonte de informação o foi Mateo Sanchez, de 19 anos, guia desde os 12. Para ser guia em Palenque basta ser um indígena nativo da região e dominar um dos típicos dialetos chol ou zteital. Pagar um guia pode parecer um desperdício de dinheiro para o viajante com orçamento baixo, mas vale a pena. Uma visita guiada tem custo diferente de acordo com o idioma escolhido: em espanhol custa 450 pesos, em inglês custa 650 pesos e em italiano ou francês chega a custar 750 pesos.

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