Passado colonial marca Centro Histórico de Lima

A capital do Peru é hoje uma cidade cosmopolita com, ao mesmo tempo, cores tradicionais. Aproveite a manhã para passear pelas ruas coloniais do Centro Histórico, conhecido por Damero de Pizarro.

A distribuição das vias como um tabuleiro facilita a orientação pelas principais atrações, mas vale estudar o mapa para não cair em uma caótica rua tipicamente latino-americana.

Comece pela representativa Plaza San Martín. Os bancos semicirculares em mármore convidam os passantes a se sentarem e apreciarem a estátua central de José de San Martín sobre seu cavalo. O general foi herói da independência do Peru, cujo centenário, 1921, foi o motivo de inauguração dessa praça. Ao seu redor, observam-se belas construções, como o teatro Colón e o outrora glorioso Hotel Bolivar.

Acompanhe a sinalização turística pela Jirón de la Unión até a Iglesia de la Merced, com fachada do séc. XVII esculpida em granito, uma das mais belas da capital. A via calçada termina no ponto central da cidade, a Plaza de Armas, rodeada por palmeiras e de onde você avistará a Catedral de Lima, o Palácio do Governo e o palácio arquiepiscopal, com seus balcões mouriscos. A Catedral guarda o Museu de Arte Religiosa, com obras que estão entre as mais antigas da cidade e, em uma capela recoberta por mosaicos venezianos, os restos mortais do conquistador Francisco Pizarro.

Chegue às 11h45 no Palácio do Governo, para ver a cerimônia de troca da guarda no Pátio de Honra, ao som de banda militar.

Se quiser visitar a imponente sede do poder executivo, é preciso reservar com antecedência. Os vitrais, a decoração e a cúpula suspensa a dez metros e meio de altura com colunas de mármore rosa do salão dourado, ornado por folhas de ouro, podem valer o esforço.

Siga a Ancash até a Lampa. Na esquina, você verá a fachada em pedra do Convento de São Francisco e sua agradável fonte. A praça, o convento e a igreja compõem um conjunto arquitetônico do século XVII. Entre. Se visitar catacumbas com ossos dispostos de forma geométrica parece sombrio, a visão do verdejante pátio da pimenta entre arcadas do claustro ou das obras raras da biblioteca com aproximadamente 25 mil volumes certamente agradarão.

À beira do rio Rimac, a apenas um quarteirão pela Jirón Lampa, fica a entrada do parque da Muralha.

Os muros que no passado protegeram a cidade de seus inimigos, mas que passaram a ser vistos como um impedimento para a expansão da capital, foram derrubados em meados do século XIX. Um trecho remanescente pode ser visitado nesta área renovada.

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