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Museu do Louvre e Airbnb se unem para oferecer noite ao lado de Mona Lisa

05/04/2019 10h03

O Museu do Louvre, em Paris, e a plataforma de alojamento Airbnb se uniram por ocasião do 30º aniversário da construção da Pirâmide de Cristal para oferecer aos usuários do aplicativo a possibilidade de ganhar uma noite nas instalações do prédio que, entre outras obras de arte, acolhe a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci.

Trata-se de uma aliança peculiar que permitirá a quem ganhar o concurso passar uma noite no Louvre no próximo dia 30 de abril, com uma visita privada, um aperitivo em um salão em frente ao enigmático quadro do italiano e um jantar em um refeitório junto à Vênus de Milo.

Após isto, o vencedor e seu acompanhante poderão dormir em uma cama instalada para a ocasião sob a Pirâmide do Louvre.

"Com o apoio do Airbnb, desejamos que pessoas que não se sentem espontaneamente atraídas pelo museu descubram nossas coleções, sempre com o desejo de tornar a arte acessível a todos", destacou a administradora do Louvre, Anne-Laure Béatrix em comunicado à imprensa.

Os interessados poderão participar do concurso até a próxima sexta-feira, 12 de abril.

A partir de maio, a empresa que revolucionou o mundo da hotelaria e o museu mais visitado do mundo proporão uma série de experiências que poderão ser reservadas através do site do Airbnb, com "visitas exclusivas e concertos íntimos".

O Louvre dará mais detalhes desta parceria nas próximas semanas.

"Paris conta muito para o Airbnb pois é uma das cidades mais atrativas para os viajantes do mundo inteiro. É importante para nós participar da promoção de um turismo responsável e autêntico", declarou na nota o diretor do Airbnb França, Emmanuel Marill.

Paradoxalmente, a relação entre a empresa californiana e a prefeitura parisiense não reflete tão boa amizade. Paris reivindica na Justiça a quantia de 12,5 milhões de euros da plataforma de aluguel temporário de apartamentos por "não respeitar a lei" francesa.

A Câmara Municipal assegura que seus agentes de controle contabilizaram mil anúncios ilegais, ou seja, aqueles que omitem o número de registro do apartamento que mostra que os proprietários declararam o aluguel, cada um deles alvo de uma multa de 12.500 euros.