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Rio de Janeiro retoma obras no antigo Hotel Paineiras

O local vai contar com atrações como espaço cultural, loja de lembranças e lanchonete - Tânia Rêgo/Agência Brasil
O local vai contar com atrações como espaço cultural, loja de lembranças e lanchonete Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

13/08/2015 12h59

Suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em outubro de 2013 por falta de licenciamento, a construção de um centro de visitantes no antigo Hotel Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, será retomada em 30 dias. A obra do Centro de Visitantes das Paineiras recebeu aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no dia 28 de julho. Em janeiro deste ano, a construção havia sido licenciada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a conclusão agora está prevista para a Olimpíada de 2016.

Inaugurado por D. Pedro II em 1884 e abandonado há 30 anos, o antigo Hotel Paineiras abrigará um complexo turístico com dois restaurantes, uma lanchonete, uma loja de souvenirs, um espaço cultural para exposições temporárias. Haverá também uma exposição multimídia permanente sobre o Parque Nacional da Tijuca, além de novas estruturas de bilheteria para o Corcovado.

"Hoje o turista chega aqui e, além de ver a vista, não tem o que fazer. Isso tudo vai mudar a experiência com a visita ao Cristo Redentor. Muitas vezes o turista fica chateado porque tem de esperar para subir. Essa é a grande mudança, transformar esse local em um ponto turístico também", afirmou ontem o secretário especial de Turismo do Rio, Antônio Pedro Figueira de Mello.

O Corcovado recebe cerca de 4 mil visitantes por dia. O plano de manejo do Parque Nacional da Tijuca restringe a entrada de 1,2 mil pessoas por hora no platô principal do monumento.

Cerca de R$ 25 milhões serão investidos nesta primeira fase das obras pelo Consórcio Paineiras-Corcovado, vencedor da licitação. Por 20 anos, o consórcio vai explorar os serviços na área do Hotel Paineiras, além da venda de ingressos para o Cristo Redentor e a operação das linhas de vans que dão acesso ao local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.