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Greve em aeroportos do Chile afeta 50 mil passageiros

A companhia local Sky Airlines cancelou todas as operações até a madrugada desta quarta-feira - Mario Ruiz/EFE
A companhia local Sky Airlines cancelou todas as operações até a madrugada desta quarta-feira Imagem: Mario Ruiz/EFE

De Santiago

16/09/2015 11h49

A greve de 24 horas de funcionários da Direção Nacional de Aeronáutica Civil do Chile (Dgac), que aconteceu na terça-feira (16), afetou ao menos 50 mil passageiros e provocou o cancelamento de 324 voos, informaram as autoridades locais.

As decolagens foram paralisadas durante todo o dia, "provocando o cancelamento de 131 voos nacionais e de 193 internacionais, o que afetou cerca de 50 mil pessoas", disse Maximiliano Larraechea, diretor da Dgac.

Com o fim da paralisação, à meia-noite, foram retomados os voos comerciais, com um grande fluxo de passageiros no Aeroporto de Santiago, onde havia muita confusão nos guichês, informou a imprensa local.

"Temos um grande fluxo de passageiros, algo diferente de um dia normal", destacou Larraechea. A adesão à greve superou 70% dos mais de 3 mil funcionários responsáveis por áreas operacionais e administrativas nos aeroportos, segundo o Dgac. As zonas de embarque e torres de controle foram os setores mais afetados.

A Latam, maior companhia aérea da América Latina, foi obrigada a reprogramar ou cancelar o total de 194 voos. A empresa disponibilizou 31 voos adicionais para os passageiros afetados". A companhia local Sky Airlines cancelou todas as operações até a madrugada desta quarta-feira, e outras empresas aéreas, como a Air France, reprogramaram seus voos.

A paralisação afetou os aeroportos do país em um momento de muitas viagens, motivadas por um feriado local no fim de semana.