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Passageiros aéreos rudes tendem a ser homens com pouca experiência de voo

O estudo analisou o perfil e o comportamento de 750 viajantes aéreos  - Getty Images
O estudo analisou o perfil e o comportamento de 750 viajantes aéreos Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/10/2016 15h10

A presença de passageiros rudes e mal-educados dentro das aeronaves não é algo incomum. Com frequência, surgem notícias de pessoas que, durante uma jornada aérea, maltratam os comissário de bordo, se comportam de maneira agressiva após tomar alguns copos de bebida alcoólica ou invadem o espaço de outros viajantes.

Recentemente, o professor Ryan Meldrum, da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, divulgou um estudo que busca traçar o perfil desses encrenqueiros. 

Em sua pesquisa, publicada na revista "The Social Science Journal", Meldrun entrevistou 750 pessoas que já viajaram de avião. E uma de suas conclusões foi: passageiros inconvenientes tendem a ser homens egocêntricos com pouca experiência de voo.

Os participantes do estudo do professor norte-americano tiveram que detalhar como é o seu comportamento dentro de uma aeronave, respondendo a perguntas como: você reclina o seu assento antes da decolagem? Você já se envolveu em brigas com outros passageiros ou tripulação? Você solta "pum" durante o voo sem se preocupar com quem está ao seu lado?

Meldrun também pediu para que estas pessoas classificassem seus graus de impulsividade, autodomínio e egocentrismo, além de requerer que elas contassem quantas vezes já estiveram em uma jornada aérea.   

"Homens que admitiram ter um alto nível de egocentrismo e que, na média, voaram menos que outras pessoas foram os que se mostraram mais propensos a ter um mau comportamento nos aviões", disse Meldrun à agência de notícias AFP.

"Os resultados também sugerem que ser um passageiro agradável pode estar muitas vezes relacionado a quantas vezes a pessoa viajou de avião", aponta ele, afirmando que viajantes frequentes tendem a conhecer melhor as regras de etiqueta das viagens aéreas.

E você? Concorda com as conclusões da pesquisa do professor norte-americano? Deixe sua opinião na área de comentários da matéria.