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De berimbau a tampinha: veja lista de souvenires mais estranhos de viagem

Vivian Ortiz

Do UOL, em São Paulo

09/05/2016 17h51

Sabemos que viajar é uma delícia, mas também pode ser um perigo. Afinal, ficamos tão animados com o passeio que achamos extremamente razoável gastar dinheiro em um berimbau, mesmo nunca tendo jogado capoeira, ou comprar um casaco de neve, apesar de morarmos no Brasil.

O UOL quis saber o que habita o fundo do armário dos leitores e perguntou no Facebook quais as lembranças mais inúteis que eles já trouxeram de uma viagem. Confira abaixo algumas das histórias!

Gente musical

berimbau; getty images - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

"Há muitos anos, levei meus dois filhos e a minha mãe para passar alguns dias na casa de uma tia na Praia Grande (SP). Fomos passear na feirinha de artesanato na cidade ao lado, Mongaguá, e o mais novo quis porque quis comprar um berimbau. Ele acabou infernizando a gente ao tocar aquilo durante toda a viagem de volta para casa, que levou umas cinco horas. O pior foi que não aprendemos a lição e, tempos depois, meu marido deu um berrante para ele durante uma excursão em que os dois foram pescar. Esse está até hoje no quarto, lá no sítio da família."
Vera Regina Castilho

"Mesmo sem ser um vaqueiro, meu pai já comprou um berrante. Eu também trouxe um sobretudo ótimo para o frio que faz na região Sul do país, mas que que nunca usei no calor que faz em Santos (SP), onde moro. Fora aquelas camisetas ao estilo "estive em Búzios e lembrei de você", que sempre acabo comprando. Só que eu não uso camiseta..."
Kelly Kecioris

Decoração sinistra

Máscara de Veneza; carnaval; getty images - Getty images - Getty images
Imagem: Getty images

"Teve uma vez que comprei uma máscara de Veneza. O problema foi que, depois, ficava com medo quando a via na parede pendurada! Hahaha! Escondi no fundo do armário e está lá até hoje."
Ana Rebelo

"Comprei uma cabeça de vidro em Nova York (EUA) e cuidei horrores. Foi difícil andar com ela pela cidade, trazer na mala sem quebrar. Teve toda aquela preocupação, pois era do tamanho de uma cabeça mesmo. Adorava. Todo esse cuidado foi pro saco numa mudança de endereço, quando os filhos da p*** quebraram e nem falaram nada. Perdi a cabeça. Literalmente."
Tati Sapateiro

"Já comprei dois guarda-chuvas enormes da Itália e ainda um chapéu de gondoleiro que até hoje não sei o que fazer com ele."
Antonella Pugliese

"Eu trouxe uma mesinha de canto, de mármore, após uma viagem para a Índia! Hahaha! Digamos que não foi algo inútil, pois eu adoro, mas tive um belo 'trampo' para trazer!"
Vivian Ragazzi

Comprei, mas não gostei

Cafeteira; getty images - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

"Tenho uma verdadeira lista: já comprei chapéu, mas que amassou todo no transporte. Também teve uma garrafa com a raiz mamajuana (para colocar rum), porém eu não bebo. Ela está até hoje guardada no armário, ao lado da cafeteira tipo moka. Só que eu também não bebo café. Outra vez, encontrei um casaco para neve extrema por um preço fantástico. Estou esperando nevar em São Paulo até hoje."
Vania Toledo Vixe

"Comprei um porta incenso em São Tomé das Letras, mas odeio incenso. Também já adquiri pedrinhas em Fernando de Noronha que, depois, descobri que se andasse uns 2km eu poderia tê-las de várias formas e tamanhos... Hahaha!"
João Gelo

"Já trouxe muita coisa e praticamente está tudo guardado, como itens de decoração. Alguns porque são muito frágeis, outros porque não achei lugar pra colocar e outros que não combinam com a decoração. Minha dor no coração é para uma bolsa liiiinda, enorme, com a estampa de uma pintura do Van Gogh que eu nunca usei. Tenho muito dó de vender, e ainda tenho a esperança de encontrar uma ocasião para usá-la. Mas o pior mesmo são as coisas (tranqueiras) que levo pra viagem e que não uso, como um colete salva-vidas e um macarrão de piscina."
Dri Castro 

Prestigiando o artesanato local

ARTESANATO INDÍGENA: Também parte do roteiro de ecoturismo no extremo sul da cidade, a feira de artesanato indígena da aldeia Tenondé-Porã tem objetos de decoração como esculturas e vasos. A visita ao local é feita de forma guiada e controlada. Estrada João Lang, 153, Barragem, tel: (11) 5977-3689; tenonde@gmail.com - Felipe Floresti/UOL  - Felipe Floresti/UOL
Imagem: Felipe Floresti/UOL

"Durante uma viagem para Fortaleza, comprei um daqueles trabalhos artesanais de folha de bambu feitos por artistas de rua. Sabe a pessoa fazer arte na sua frente e você dá uma grana em agradecimento? O problema é que a folha fica preta, vira lixo mesmo. Sabe a piadinha do Silvio Santos sobre o bambu? Enfiei quase lá...Hahaha!"
Andréia Martins

"Minha mãe trouxe de Fortaleza um barco de madeira enorme. Só pra pegar poeira."
Juley Cristy

"Já trouxe uma garrafa de água do mar com conchinhas, além de chapéu e outras coisinhas mais."
Angeli Beatriz Gabriel Gabriel

Garrafa valiosa

Garrafa vazia de cerveja jamaicana - Luciana Baker Lajus/arquivo pessoal - Luciana Baker Lajus/arquivo pessoal
Imagem: Luciana Baker Lajus/arquivo pessoal

"Fomos para a Jamaica este ano e todo mundo estava tomando um determinado tipo de cerveja. Como tenho dois amigos que fazem esse tipo de bebida artesanal, pensei: 'Vou comprar e me exibir quando chegar no Brasil'. Só que não deixaram entrar com ela no navio e acabei tomando. Resumo da história: estou com aquela garrafa vazia rodando em casa de um lugar pra outro, pois um dos meus amigos mora em Belo Horizonte e outro em Florianópolis."
Luciana Barker Lajus

"Tiro o rótulo de cervejas nos lugares que visitei e tenho uma pasta cheia deles. Só ainda não sei o que fazer com isso, mas continuo aumentando a coleção!"
Alberto Pedroni Junior

“Tudo o que trago são itens extremamente essenciais: tampas das garrafas de cerveja que tomei nos países que visitei, porta-copos e canecas dos pubs, cartazes de festivais e/ou shows arrancados dos muros e paradas de ônibus, os ingressos dos museus e atrações que fui. Tudo isso são meus souvenires de viagem. Faço o que denomino de 'turismo mendigo'"
Felipe Martins Nada

Presente de amor

namorado surpreende namorada com presente; getty images - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

"Meu namorado é norte-americano e a família dele tem uma casa em Madeline Island, no Estado de Wisconsin (EUA). Certa vez, ele me fez trazer cacos de vidro que havia encontrado no lago do local, que ficam parecidos com pedras, porque tinha o costume de fazer isso quando era pequeno. Era para eu guardar como recordação. Acabei colocando tudo em um vidro e dando de presente para ele depois".
Juliana Das Graças Alves

* Os depoimentos foram editados para dar maior clareza e coesão ao texto