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Será carma? CEO da Alaska Airlines diz que companhia aérea perdeu sua mala

Bradley Tilden, diretor executivo da Alaska Airlines - Reprodução/alaskaair.com
Bradley Tilden, diretor executivo da Alaska Airlines Imagem: Reprodução/alaskaair.com

Do UOL, em São Paulo

05/10/2015 15h03

O diretor executivo da Alaska Airlines, Bradley Tilden, admitiu durante uma conferência da companhia aérea em Washington (EUA) que já teve sua bagagem extraviada em um voo da própria companhia. A mala foi devolvida no dia seguinte.

De acordo com o jornal Los Angeles Times, durante discurso na conferência, ele ainda revelou aos funcionários que aquela não foi a primeira vez que a situação aconteceu. Suas malas também sumiram em um voo há 25 anos.

A empresa em questão está tão confiante em seu sistema de entrega de bagagem que se tornou a primeira grande operadora nos Estados Unidos a oferecer uma garantia, caso as malas não estejam nas esteiras em até 20 minutos após a chegada do voo.

Se isso não acontecer, os passageiros ganham um crédito de US$ 25 ou 2.500 pontos em milhas. Apesar da situação passada por seu principal diretor, a companhia aérea teve melhor classificação neste quesito do que a média das empresas no primeiro semestre de 2015, segundo as reclamações registradas pelo Federal Bureau of Transportation Statistics e divulgadas no site da FoxNews.

Queda

Apesar da dele ter sumido, número de bagagens extraviadas diminuiu - Getty Images - Getty Images
Apesar da dele ter sumido, número de bagagens extraviadas diminuiu
Imagem: Getty Images

O extravio de bagagens está em declínio no mundo. Em 2014, um ano com 3,3 bilhões de passageiros, 7,3 malas foram extraviadas a cada mil passageiros. Número bem abaixo do pico, em 2007, quando chegou a 18,88 bagagens a cada mil passageiros, segundo o relatório divulgado pela Sita, empresa especializada no rastreamento de bagagem e soluções para a comunidade de transporte aéreo.

Já no Brasil, em 2014, quando os aeroportos receberam mais de 117,2 milhões de passageiros - segundo a Anac -, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) registrou 3,1 ocorrências para cada mil passageiros embarcados, o que corresponde a menos da metade da média mundial.