Topo

Viagens pelo Brasil crescem, mas ir ao Estados Unidos ainda é possível

Organização também pode manter seus planos de viagem - Getty Images
Organização também pode manter seus planos de viagem Imagem: Getty Images

Vivian Ortiz

Do UOL, em São Paulo

25/08/2015 16h55

Seu sonho era dar um abraço no Mickey e fazer umas comprinhas em Miami, mas a alta do dólar acabou adiando seus planos de viajar para a terra do Tio Sam? Saiba que ainda dá para pensar no assunto, garante Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa).

Para isso, a principal dica é fazer um planejamento e conseguir fechar os detalhes de sua viagem de forma antecipada. Além da vantagem de conseguir um melhor parcelamento, diluindo o custo total em suaves prestações, também é possível encontrar preços mais competitivos no mercado. 

"Quando o câmbio sobe, as companhias aéreas automaticamente baixam as tarifas, pois ganham em escala. Se o voo está vazio, elas querem preencher logo e costumam avisar as operadoras de turismo antes, possibilitando que façamos pacotes com valores mais em conta para o consumidor final", explica ela.

Antonio Azevedo, presidente da ABAV Nacional (Associação Brasileira de Agências de Turismo) reconhece que a crise econômica afetou o turismo, pois diminuiu a procura por destinos internacionais. Contudo, também acabou valorizando os roteiros dentro do Brasil. "Resorts nacionais, por exemplo, nunca tiveram tanta procura. Os consumidores seguram as contas, em um primeiro momento, mas depois se adaptam e voltam a viajar", avalia.

Apostas
Para 2016, a Associação acredita que o setor voltará a crescer, exatamente por ser um segmento de rápido retorno. Tanto que organiza, entre os dias 24 e 26 de setembro, a 43ª ABAV Expo Internacional de Turismo. Realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, juntamente com o 44º Encontro Comercial Braztoa e o Abeta Summit, o evento é uma das maiores feiras de negócios do setor em todo o continente americano e Hemisfério Sul. 

A organização espera reunir 3,5 mil marcas expositoras, 1,2 mil hosted buyers e totalizar negócios da ordem de R$ 600 milhões nos próximos meses. Até o momento, 8 mil pessoas já se inscreveram, segundo a organização. "A justificativa para tamanho sucesso é que, em época de crise, os profissionais precisam buscar novos negócios", destaca.