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Confira oito dicas para viajar sem ostentar, mas com conforto

Quem se planeja e se desprende de preconceitos consegue viajar gastando menos -
Quem se planeja e se desprende de preconceitos consegue viajar gastando menos

Do UOL, em São Paulo

31/08/2015 14h06

Se cada vez que você lê uma notícia sobre economia sente-se mais distante dos seus planos de viagem, saiba que há maneiras de conhecer o mundo (e o Brasil também) gastando menos. Selecionamos algumas dicas para tornar a sua viagem mais enxuta, e sem abalar a experiência.

  • Fuja das altas temporadas

    Períodos menos concorridos baixam os preços de passagens aéreas, hospedagens, alimentação e serviços turísticos. Uma pesquisa divulgada em 2015 pelo site Skyscanner, especializado na comparação de preços de bilhetes de avião, mostrou que o brasileiro pode economizar até 28% no preço das passagens para destinos internacionais, caso escolha os meses de baixa temporada - que varia, de acordo com o destino. Em território nacional, também há mudança drástica de preço conforme o período. Por exemplo, Fernando de Noronha promove anualmente a campanha "Mais Noronha" que reduz em até 30% os preços dos pacotes para o arquipélago nos meses de abril a junho.

  • Seja flexível quanto às datas

    Nos dias de menor movimento, as companhias aéreas baixam o preço para estimular a ocupação das aeronaves. Antes de marcar uma passagem, portanto, faça uma pesquisa marcando a partida e a volta em datas diferentes. O site comparador de preços de viagem Kayak fez um levantamento, entre setembro de 2013 e dezembro de 2014, de 100 mil reservas realizadas por sua ferramenta. A análise mostrou que, quando a pessoa vai para outro país passar mais de sete dias fora, pagará menos se partir às segundas ou terças-feiras e voltar em uma quarta ou quinta-feira. Em viagens nacionais de até uma semana, os dias mais baratos são sexta-feira e sábado, com retorno no domingo ou na segunda-feira.

  • Alugue um amigo local

    Quem vai aos lugares certos economiza mais. Restaurantes, bares e festas, além de excursões e lojas pouco divulgadas aos turistas têm preços mais atraentes. E quem melhor para conhecer esses lugares do que os moradores locais? Se você não tem amigos em todos os destinos que pretende conhecer, pode considerar contratar um guia da cidade, que o levará direto aos pontos que valem a pena. Na ponta do lápis, o investimento resultará em economia. O site Rent a Local Friend (www.rentalocalfriend.com), por exemplo, promove o contato entre pessoas que vivem em várias cidades do mundo e turistas que querem conhecer o destino sob a ótica de um morador.

  • Certifique-se de levar toda a roupa necessária

    Em tempos de real desvalorizado frente a moedas estrangeiras, evite ao máximo ter que comprar mais roupas e acessórios indispensáveis ao passeio durante um roteiro internacional. O mais econômico é sair de casa com uma mala eficiente. Ao viajar para um local frio, tenha a certeza de levar todos os acessórios fundamentais para se proteger das baixas temperaturas. Se não pretende usar as roupas novamente, com frequência, considere pedir emprestado e não comprar novas.

  • Compre um passe para as atrações

    A partir de três dias em uma cidade no exterior, vale a pena adquirir um passe para visitar as atrações locais. Com o New York Pass, por exemplo, você paga US$ 180 para entrar em quantas atrações quiser durante três dias (preço pesquisado em agosto de 2015 e sujeito a alteração). Se fosse fechar à parte os ingressos de dez dos pontos mais visitados por turistas (Estátua da Liberdade, Top of The Rock, MoMA...) gastaria mais de US$ 300. Com esses bilhetes você também foge de algumas filas para entrar. Ou seja, economia de tempo e dinheiro.

  • Programe-se para ir a museus sem pagar

    Muitos museus pelo mundo possuem pelo menos um dia da semana em que a entrada é gratuita. Sem planejamento, você dificilmente conseguirá estar no local em dia e horário específicos, mas organizando o roteiro com antecedência, essa é outra economia possível. Um exemplo é o Museu do Prado, na Espanha, que cobra 14 euros a entrada de adultos (preço pesquisado em agosto de 2015 e sujeito a alteração), mas de segunda a sábado, das 18h às 20h, e aos domingos e feriados, das 17h às 19h, as portas se abrem sem custo. Essas informações costumam constar nos sites de cada museu, vale ficar de olho!

  • Dê uma chance aos albergues

    Anos atrás, os albergues ou hostels (como são chamados no exterior) eram locais para onde só iam mochileiros, os únicos dispostos a pagar preços baixos para se hospedar em quartos coletivos com pouco conforto. Mas esse meio de hospedagem mudou e passou a receber outros perfis de turistas. Hoje, muitos oferecem quartos privativos (com banheiro) ou dormitórios com capacidade menor, o que é perfeito para quem viaja em grupo. São ambientes com decoração moderna, boa localização e que oferecem alguns diferenciais dos hotéis, como café da manhã incluso e desconto em passeios. É uma opção para reduzir custos em cidades cuja hospedagem pesa no orçamento, como Nova York, Paris e Londres.

  • Visite os supermercados

    Você pode economizar muito comprando produtos para fazer uma refeição no quarto ou mesmo ao ar livre, como em um piquenique. E não há nada de perrengue nessa escolha: visitar um supermercado em outro país - ou em uma cidade brasileira com hábitos alimentares diferentes do seu - é uma oportunidade de conhecer e se aprofundar na vida local.