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Praças


Piazza di Campidoglio - Fica na colina mais famosa de Roma, a oeste do Fórum Romano. Entrada pela Via S. Teodoro. É uma praça desenhada por Michelangelo. Tem três palácios ao seu redor: à direita, o Palazzo dei Conservatori, à esquerda, o Palazzo Nuovo, e, ao fundo, o Palazzo Senatorio. Você chega pela imponente escadaria de cordões de pedra, que traz também a marca de Michelangelo. Dois leões egípcios guardam a base da escada, com uma estátua de Marco Aurélio no centro, feita em bronze no século 2. Ali também se encontra o Museo Capitolini, aberto ter/dom 9h-20h, entrada €6,50/4,50 (estudante), mais €1,50 para exibições, com uma antiga coleção de esculturas do Período Clássico. Algumas obras do museu estão no Centrale Montermatini e Palazzo Altemps. Se você andar à direita, ao Palazzo Senatorio, terá uma incrível vista do Fórum Romano. Pela esquerda, verá o Carcere Mamertino, onde muitos prisioneiros eram enclausurados num buraco e morriam de fome. Acredita-se que São Pedro foi preso aqui. A entrada é uma doação sugerida de €2, mas, segundo a opinião de viajantes, a atração não compensa a contribuição. Entre o Campidoglio e o Monumento a Vittorio Emanuele 2º, no ponto mais alto da colina, está a Chiesa di Santa Maria d´Aracoeli, que possui afrescos de Pinturicchio. Suba seus 128 degraus de mármore para ter uma ofegante vista da cidade.

Piazza di Spagna - Sugestiva e elegante, no Centro de Roma, tem uma atmosfera viva e cosmopolita. Nela está o ponto de encontro de turistas e romanos: a Escadaria da Santíssima Trindade dos Montes. Mais conhecida como Escadaria Espanhola ou Scalinata di Spagna, ela avança em rampas interrompidas por terraços até a Piazza Trinitá dei Monti, com o obelisco salustiano e a Chiesa di Trinitá dei Monti, construída no século 16. No verão, dispute a tapa um lugar para sentar na escadaria. Ao lado das escadas fica o Keats Shelley Museum, casa onde viveu (e morreu) o poeta inglês John Keats. O local serve agora como museu, contendo objetos pessoais e escritos de Keats, Percy Shelley, Byron e outros poetas britânicos. Da praça irradiam importantes ruas: Via Margutta, onde residem, trabalham e expõem inúmeros pintores, além de ser o local da exibição de azaléias em maio, provenientes das estufas municipais; Via del Balbuino, famosa por seus antiquários; Via Condotti, com suas butiques elegantes e o Antico Caffé Greco, do século 18, histórico ponto de encontro entre artistas italianos e estrangeiros; Via Borgognona, também ladeada por butiques e alfaiatarias, e a Via Frattina.

Piazza del Popolo - A "Praça do Povo", na confluência da Via di Ripetta, Via del Corso e Via del Babuino. Obra de G. Valadier, que a realizou no início do séc.19. Na entrada estão duas igrejas idênticas, S. Maria di Montesanto e S. Maria dei Miracoli, construídas no séc.17. Depois do trabalho inicial de Carlo Rainaldi, dois outros arquitetos continuaram a construção: Bernini e Fontana. Dois semicírculos fecham a praça, que, por um dos lados, é ligada ao Pincio, colina com grande área verde onde antigamente um parque público abrigava os jardins das famílias mais abastadas. De lá, tem-se uma vista panorâmica da cidade. No centro está o Obelisco Flaminio, construído entre 1323-1200 a.C. no Egito, trazido a Roma por ordem de Augusto. Ao norte da praça está a Porta del Popolo, conhecida também como Porta Flaminia. Foi reconstruída em 1561 sob projeto de Michelangelo e de Vignola. A fachada que dá para a praça é de Bernini. À direita, completa o conjunto a Chiesa de Santa Maria del Popolo, com afrescos de Pinturicchio e pinturas de Caravaggio. Possui a Cappella Chigi, desenhada por Rafael, também autor dos mosaicos da cúpula.

Piazza Venezia - Localizada no Centro de Roma, esta praça estende-se por uma área retangular cujo ponto central é o monumento a Vittorio Emanuele 2º. Fica no cruzamento de várias ruas importantes da cidade: Via del Corso, Via Quattro Novembre, Via del Plebiscito (que vira o Corso Vittorio Emanuele até chegar no Vaticano), e, por fim, Via del Fori Imperiali (que passa pelas antigas ruínas do Foro Romano e atinge o Coliseu). Devido à sua peculiar posição, a Piazza Venezia é considerada o ponto de partida e referência para os vários itinerários turísticos. Construída para comemorar a unificação italiana, a praça incorporou o Altare della Pátria, o túmulo de um soldado desconhecido morto na Primeira Guerra, como também o Museo del Risorgimento, aberto ter/dom 10h-18h. Gratuito, exceto para algumas exposições temporárias. Há ainda o Museo di Palazzo Venezia, aberto ter/sáb 8h30-19h30, entrada €4. Uma das primeiras construções renascentistas que já foi a casa oficial de Mussolini, exibe peças em bronze, porcelana, tapeçaria, pinturas e esculturas em mármore e marfim.

Piazza Navona - Localizada onde era antigamente o Stadio di Domiziano, é um dos centros mais freqüentados e pitorescos da cidade, com muitos artistas e agradáveis cafés. Tem três fontes. A central é a mais famosa, Fontana dei Fiumi, realizada por Bernini e alguns alunos. As quatro estátuas que cercam o obelisco representam os rios Gânges (Ásia), Nilo (África), Danúbio (Europa) e o Rio da Prata (América). De um lado da praça pode-se admirar a Fontana del Moro e, do outro, a Fontana del Nettuno. Esta última, após o projeto de Della Porta e a realização parcial de Bernini, permaneceu incompleta por muito tempo. Neste local fica o prédio da Embaixada do Brasil.

Campo dei Fiori - Uma praça que capta bem o espírito italiano. Há mercados de flores e legumes seg/sáb pelas manhãs, sagrado para os italianos. No centro, a escultura de Giordano Bruno, no local onde o herói italiano foi queimado em público, acusado de heresia pela Igreja Católica. Com muitos restaurantes, trattorias e cafés, o lugar também é bastante agradável à noite. (Do Guia da Europa)
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