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Memorial do Descobrimento - Fundado há sete anos, o espaço é uma tentativa de recriar o cenário do Brasil à época da chegada de Pedro Álvares Cabral, a partir de algumas réplicas como a da Nau Capitânia, embarcação que trouxe Cabral e milhares de portugueses na época do descobrimento, e uma oca indígena, reproduzida em tamanho original. No Memorial também estão presentes espécies da flora como pau-brasil e artigos usados no cotidiano dos índios.

Na chegada, os turistas são recebidos por um guia mirim, que dá uma breve aula de história contando o significado dos mapas, pinturas e simbolismos como o arco na sala de Portugal que representa a passagem da Idade Média para a Moderna. O local conta ainda com um painel que representa os azulejos portugueses, relógio solar, muito utilizado na época, e uma vela com a Cruz da Ordem de Cristo, que funciona como porta de entrada para o ambiente.

A Oca, que mede o tamanho de uma nau, 32 metros, e abrigava entre 15 a 20 famílias indígenas, reúne esteiras, quadros, relicários, vestimentas e materiais utilizados nos rituais, além dos utensílios que serviam para a caça e a pesca.

Já a visita à nau começa pelo porão e leva o turista a uma 'viagem' no tempo por conta dos detalhes que remontam à época das Grandes Navegações. Na embarcação, estão réplicas das caixas, dos tonéis e dos sacos que transportavam mantimentos, pólvora, água, peixes e carnes. Na parte de cima estão os canhões e até uma réplica do quarto de Cabral, único tripulante a ter essa mordomia durante a viagem. O memorial funciona diariamente de 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

Av. Beira Mar, 800. Tel:(73) 3268-2586. www.memorialdodescobrimento.com.br

Na Reserva Indígena da Jaqueira, a história é contada pelos índios Pataxós, que lutam para preservar a cultura que vem sendo extinta desde o descobrimento. Para essa preservação, eles apostam no incentivo ao casamento apenas entre índios 'legítimos'.

Na chegada, os visitantes se deparam com símbolos e rituais que compõem a cultura indígena. Troncos pintados e colocados no meio da reserva não são esculturas, ou alguma peça de arte, mas sim a representação do casamento. Eles equivalem ao peso da noiva e são carregados pelo noivo. Na parte de cima são pintados com cores e motivos femininos; na de baixo representa o masculino e, no meio, as linhas que circundam a peça, significam a união, que para os índios deverá ser para sempre.

As pinturas nos rostos dos índios também têm seus significados. Os solteiros colocam no rosto uma espécie de 'V' deitado, já os casados fazem duas linhas paralelas, símbolo da união.

Mais rústica e com mais características originais de uma aldeia indígena, a Reserva da Jaqueira permite ao visitante a vivência de experiências nativas como a interação com aves e com os próprios índios e aulas práticas de como manusear arco e flecha.

O passeio ainda inclui a degustação de peixe assado na folha da patyoba, que no início servia de panela e também como meio de comunicação entre os índios, palestras sobre a vida nas aldeias e visita a uma espécie de feira, onde são comercializadas peças feitas pelos nativos. Há também trilhas de até dois quilômetros pela área de Mata Atlântica. As visitas podem ser agendadas pelo telefone (73) 3672-1058.

Num outro tipo de passeio pela aldeia, é possível dormir nas ocas e fazer as refeições com os índios. Repelentes e cobertores são indispensáveis. www.pataxoturismo.com.br.

Atualizado em Março de 2011
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