World Trade Center - As duas torres foram derrubadas em 2001, mas os visitantes continuam chegando, agora para ver o chamado
Ground Zero (Marco Zero) da região tragicamente transformada numa das mais "históricas" do século 21. Antes, cerca de 50 mil pessoas trabalhavam lá, e mais 40 mil circulavam diariamente. Em 2006, foram mais de 25 mil as visitas por dia ao quadrilátero onde será erguida uma nova torre gigantesca e o memorial das vítimas. A obra para a nova torre segue a todo vapor e algumas vezes se consegue espiar pelos tatames da construção e ter mais noção da tragédia. Tours pelo sul de Manhattan com parada no Marco Zero são organizados por New York City Vacation Packages, tel. 1 (570) 714-4692.
www.nycvp.comEmpire State - Era o prédio mais alto do mundo quando foi erguido, em 1931; ele ainda figura entre os dez mais altos, e seu formato de lapiseira art déco continua firme como ícone do país, cenário de centenas de filmes e de uma fuga espetacular - a de King Kong. Como o gorila ferido e solitário, muitos dos visitantes do 86º andar buscam romantismo, além da vista deslumbrante, sobretudo à noite. Um observatório superior e mais exclusivo, o do 102º andar, foi reaberto. O prédio passa por uma modernização e com isso abriu salas e andares para novas empresas que tiverem a "sorte" de o ocupar. Tel: 1 (212) 736-3100.
www.esbnyc.comEstátua da Liberdade - Veio desmontada em 350 pedaços da França, país que deu o presente aos Estados Unidos em 1886. O rosto de Lady Liberty lembra os traços da mãe do escultor, Frederic-Auguste Bartholdi. É um raríssimo monumento mundial que usa saias sob a túnica. Chega-se lá de balsa, já com ingresso comprado. Subir até a coroa do rosto está proibido desde os atentados de 11 de setembro de 2001, mas o acesso ao pedestal e ao museu já permite a sensação de quase tocar em um colosso, como a Torre Eiffel, projetada anos depois pelo mesmo engenheiro de Lady Liberty, Gustav Eiffel. Quem não fizer questão de ver esse ícone de Nova York de pertinho, pode optar pela balsa gratuita que leva até a Staten Island. Durante o trajeto, é possível tirar belas fotos da estátua. Tel: 1 (212) 363-3200.
www.nps.gov/stliPonte do Brooklyn - Sobre East River desde 1883, ligando o sul da ilha de Manhattan ao que já foi a cidade do Brooklyn, é hoje um distrito com 2,5 milhões de moradores. É uma caminhada longa entre redes de cabos de aço (a paisagem compensa), numa passarela acima do nível dos automóveis e ao lado de patinadores e ciclistas, que têm o privilégio de passar pelo cartão-postal como caminho para casa. Cuidado com os ciclistas: há sinalização e é preciso respeitá-las.
Biblioteca Pública de Nova York - Convida os visitantes a caminhar por uma hora pelos opulentos salões de leitura, corredores e salas de exposições que abrigam seis milhões de livros e 12 milhões de manuscritos. Dá para conhecer os tesouros sem guia também. O prédio na 5a Avenida é de 1911. No verão, é comum encontrar grupos sentados nas escadarias ou nas cadeiras do parque. Lendo, é claro. Tel: 1 (212) 930-0800.
www.nypl.orgGrand Central Terminal - A estação de trem Grand Central existia antes mesmo de se tornar um terminal no coração da Midtown, na 42 St. com a Park Avenue, onde é conhecida. Em meados do século 18, ela era apenas uma estação: a Grand Central Station. A primeira linha a ser formada foi ligando Nova York ao Harlem. Hoje, esse famoso ponto turístico da cidade é a estação de trem Grand Central Terminal, que consegue manter a mesma sofisticação e arquitetura clássica de quando inaugurada, em 1913. No dia de sua abertura, mais de 150 mil pessoas a visitaram. Em 1998, ela foi reinaugurada após uma grande reforma. Na época de Natal, são feitas projeções nas paredes da estação com temas relacionados à festividade. A exibição é feita três vezes ao dia e por cinco minutos a estação é toda envolvida num grande presente, com música ao fundo. Vale a pena ver.
A estação é enorme e liga o metrô com trens que saem da cidade para outros destinos. Lojas com acessório para viagem, padarias, restaurantes e lojas de bombons assim como de presentes, no caso a Papyros, também se espalham pela Grand Central. O restaurante histórico se encontra no alto das clássicas escadas. O "Oyster Bar & Restaurant", um dos restaurantes de frutos do mar, com mais de 25 tipos de peixe e 30 variedades de ostras. Além disso, possui prêmios pela sua carta de vinho.
Para tours na Grand Central basta ligar para o departamento turístico no tel. 1 (212) 340-3404, e pagar US$ 5 por pessoa para grupo de dez pessoas. Quando o grupo é menor, essa quantia aumenta descaradamente.
Tours gratuitos são oferecidos às quartas e sextas-feiras ao meio-dia e meia. Na quarta-feira, o grupo encontra-se no guichê de informações e ele é dado pela Sociedade de Arte Municipal. Na sexta-feira, o grupo se reúne na rua 42 em frente ao prédio da Phillip Morris com a entrada do museu Whitney, e é dado pelos parceiros da Grand Central. Midtown na 42 St. e Park Avenue.
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