Cris Gutkoski/UOL

Águas dos rios Negro e
Solimões demoram a se misturar

Passeios

Encontro das Águas - "Lá!", avisa o guia, e o que se vê ainda é só um borrão no horizonte, um filete de águas claras depois das águas escuras, mas a excitação já tomou conta dos passageiros do barco. Não é pouco estar a minutos de presenciar uma das formações do maior rio do mundo, o Amazonas, a partir do encontro dos rios Solimões e Negro. É de ficar de pé no barco mesmo, fazer contagem regressiva, firmar o braço que treme na hora das fotos de valor enciclopédico. O famoso Encontro das Águas começa com uma recusa, a de um rio dominador, o Solimões, mais rápido, mais frio, que repele por alguns quilômetros a aproximação morna e lenta do rio Negro, cor de chá, de águas na verdade transparentes, quando vistas na mão em concha. Mas o rio Negro insiste, vai se impondo abaixo da superfície, longe dos olhares curiosos.

Em geral, o passeio está incluído nos pacotes dos hotéis de selva e se prolonga com visitas a comunidades ribeirinhas e observação de igarapés. Duas agências que organizam a programação, que dura cerca de seis horas, são Amazon Explorers (www.amazonexplorers.com.br) e Selvatur (www.selvatur.com.br).

Presidente Figueiredo - A cerca de 100 km de Manaus, o município é refúgio para moradores e turistas que buscam se refrescar do calor amazonense. São dezenas de quedas d'água em meio a grutas e à densa vegetação, com pontos para banho. A cachoeira mais impressionante homenageia uma heroína indígena no nome, Iracema. Além das agências locais, que incluem almoço e centros de artesanato no trajeto, os taxistas também costumam levar visitantes até os santuários ecológicos, com preço combinado previamente.

Atualizado em Janeiro de 2008