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Itamaracá

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Alexandre Gondim/Folha Imagem

A cirandeira Lia de Itamaracá
Festas populares



Intitulada a "capital da ciranda", Itamaracá mantém a tradição secular da dança. O maior patrimônio cultural vivo é a cirandeira Lia de Itamaracá, ou Maria Madalena Correia do Nascimento, que mora no local e faz shows pelas redondezas e também em Recife e Olinda.

Conhecida desde a década de 60, quando a cantora e compositora Teca Calazans registrou "esta ciranda quem me deu foi Lia/ que mora na ilha de Itamaracá", a senhora de 1,80 metro, sorriso encantador e roupas elegantes cria uma música que faz as pessoas dançarem em roda, girando na mesma sintonia.

A rainha da ciranda começou a compor na década de 70 e suas canções foram "redescobertas" após o surgimento do movimento manguebeat, nos anos 90, quando os ícones da cultura popular pernambucana foram revelados ao resto do país e revalorizados no Estado. O coco de raiz e as loas de maracatu também estão inseridos no repertório de Lia.

A. Gaudério/Folha Imagem

Pôr-do-sol na praia
Coroa do Avião
Praias



Coroa do Avião - Da praia do Forte Orange se faz a travessia, de barco ou jangada, para a Coroa do Avião, extenso banco de areia em alto-mar, repleto de choupanas e bares que servem cerveja gelada e muitos frutos do mar. Durante todo o dia, há jangadeiros disponíveis para realizar o trajeto.

Na "Corôa", o mar convida para um banho em águas azul-turquesa, limpas e mornas. Ao longo do dia, várias lanchas e barcos aportam no local, a fim de desfrutar do mar limpo e da beleza natural do banco de areia. É aconselhável reservar um dia inteiro para o passeio, que pode terminar com uma visita ao Forte Orange (veja abaixo).

Sossego - A praia faz ao jus ao nome: mangues e coqueiros espaçados, areias claras e mar azul-esverdeado retratam a tranqüilidade do local. Na maré baixa, é possível desfrutar de piscinas naturais que se formam entre os bancos de areia.

Próprio para banho, o mar tem ondas pequenas, é limpo e pouco profundo. A foz do rio Jaguaribe integra a paisagem, bem preservada e com bares simpáticos. O programa ideal é relaxar próximo às barraquinhas que servem frutos do mar e comidas regionais.

O acesso é no caminho da penitenciária Barreto Campello. Quem preferir pode chegar em jangadas de pescadores que saem da praia de Jaguaribe ou do município de Goiana, também em embarcações rústicas. Sossego está no norte da ilha, entre a foz do rio Jaguaribe e a praia Enseada dos Golfinhos, no entroncamento da PE 35 com a estrada da Penitenciária Barreto Campelo, na altura do km 8,5.

Antônio Gaudério/Folha Imagem

Forte Orange tem "guardião" local
Lugares históricos



Forte Orange - Os amantes da história brasileira não devem passar por Pernambuco sem conhecer o Forte Orange, erguido pelos invasores holandeses em 1631. O objetivo era dominar o acesso aos portos de Igarassu e Vila da Conceição, numa época em que o litoral norte do Estado se consagrava como o centro econômico mais próspero da colonização portuguesa.

O monumento foi construído em homenagem ao príncipe holandês Frederico Henrique de Orange, tio de Maurício de Nassau, capitão da expedição da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil. Em formato quadrangular e com 21 canhões de ferro e bronze, o forte também serviu de prisão para frades carmelitas, beneditinos e franciscanos.

O visitante encontrará um museu com peças recuperadas de escavações arqueológicas, utilizadas por soldados holandeses e portugueses. Em 2003, terminou a restauração de cerca de 400 mil artefatos.

Em boas condições de conservação, recomenda-se a visita à capela e ao ateliê e loja de artesanato de José Amaro, especializada em madeira entalhada. Vale a pena saber as histórias do ex-presidiário, conhecido no local como "guardião do forte". Condenado por homicídio em 1970 e cumprindo pena na penitenciária agrícola de Itamaracá, aos 20 anos, Amaro fez uma promessa para conseguir a liberdade: passou a caminhar com uma bola de ferro amarrada no pé.

Passeios



Mirante de Vila Velha - Do alto do mirante de Vila Velha, o viajante pode ter uma bela vista da ilha e dos casarios e capelas do século 17. A vegetação de mangue e o rio Itapissuma conferem mais beleza à paisagem, na entrada do Canal de Santa Cruz. Além da vista panorâmica da ilha, é possível conhecer as ruínas do engenho de açúcar São João Batista e da igreja de Nossa Senhora da Conceição.

Antônio Gaudério/Folha Imagem

Peixes-bois são tratados na ilha
Natureza



Centro de Preservação do Peixe-Boi Marinho - Administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Centro de Preservação do Peixe-Boi Marinho tem espaço de visitação, onde se pode ver os dóceis bichos.

Nos anos 90, o instituto detectou que os mamíferos estavam ameaçados de extinção e criou o centro, que cuida da espécie e devolve os exemplares ao seu habitat natural, especialmente os filhotes órfãos.

Nos aquários, os visitantes conhecem o modo de vida dos bichos e recebem explicações dos guias. O centro fica a 8 km do centro de Itamaracá e abre de terça-feira a domingo, das 10h às 16h.

Atualizado em Abril de 2010
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