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Dublin

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Margarete Magalhães/Folha Imagem


Em Dublin, o gostoso é aproveitar a cultura dos pubs e a simpatia dos irlandeses

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Dublin deve seu nome à palavra Dub Linn, ou seja, lagoa negra. Nessa porção de água, formada quase na foz do rio Liffey, os celtas tinham um santuário religioso. Essa posição estratégica voltada para o canal entre as ilhas britânicas foi tomada pelos vikings no século 8 e, depois de muita briga, os mesmos acabaram expulsos pelos celtas. O alívio não durou muito, porque uns poucos séculos depois aportaram os normandos. Dessa mistura (sobretudo dos vikings) é que vem o cabelo vermelho dos dublinenses, a cultura dos pubs e provavelmente a simpatia, o que você poderá comprovar se conhecer um entre os mais de um milhão de moradores.

Interaja com os irlandeses, é um dos povos mais acessíveis da Europa. Para fazer como eles, peça uma Guinness num pub, se possível ouvindo música irlandesa, folk ou rock e batendo papo com os caras (ainda que você não entenda mais que 20% do seu inglês). Pode ser inesquecível.

A Irlanda é o último reduto do mundo celta na Europa. É uma ilha vulcânica de paisagens fantásticas, cuja chuva constante ajuda a tornar a grama mais verde, as ovelhas gordas e os rios cristalinos. O povo é alegre, cervejeiro, festivo: bastante diferente dos ingleses, bem mais do que a curta distância poderia supor. No entanto, a Irlanda tem sido lembrada nos últimos tempos por motivos menos simpáticos, decorrentes de atentados e conflitos pela existência de duas Irlandas: a República da Irlanda, ao sul, católica, independente desde 1949, também chamada de Éire; e a Irlanda do Norte, protestante, pertencente ao Reino Unido, conhecida como Ulster. O acordo de paz assinado em 1998 e a criação de um Parlamento na Irlanda do Norte no final de 1999 deram sinais de otimismo para um final pacífico; a trégua continua, ainda que com eventuais percalços.

Mas nada disso deve preocupar ou afastar o viajante dessa terra mágica, que evoca mistérios de uma cultura que parece ter sido feita sob medida para vender livros do Paulo Coelho, cheia de maneirismos, trevos de quatro folhas, broches de ouro e contos de nobreza e heroísmo. Fácil perceber de onde veio inspiração para alguns dos maiores expoentes da música pop das últimas duas décadas, como U2, Van Morrisson, Sinéad O'Connor e The Cranberries. (Do Guia da Europa)

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36 horas em Dublin - Centro da cidade se tornou ímã para jovens de toda a Europa

INFORMAÇÕES E SERVIÇO


Site do país - www.tourismireland.com (com página em português)

Site da cidade - www.visitdublin.com

Embaixada brasileira - 41-54 Hartcourt Street, 5° andar, Dublin, tel. (3531) 475-6000, brasembdublin@brasil-ie.org.

Idioma - Inglês e gaélico/irlandês (gaelic/irish). O inglês é falado por 100% da população, ainda que com um sotaque bastante carregado, suficientemente diferente do que você aprendeu no Brasil para pedir "sorry" ou "could you repeat slowlier, please".

Fuso horário - Três horas a mais em relação a Brasília.

DDI - 00353

Código de acesso de Dublin - 01

Informações turísticas - Há um centro no aeroporto para reservar hotel aos recém-chegados, fornecendo também inúmeros folhetos, mas cobrando por alguns mapas (que você pode conseguir gratuitamente em certos albergues). Funciona diariamente, das 8h às 22h. Mais central é o que está na 14 O'Connell Street, a 150 m da ponte. Abre de seg. a sáb., das 9h às 17h. Dentro do que era a Igreja de St. Andrews, na praça de mesmo nome, fica outro, um megacentro de informações, desses com senha e sofás de espera, vendendo mapas, tickets e tudo o mais, repleto de panfletos do país. Para chegar lá, da ponte, siga a O'Connell para o sul, depois pela Westmoreland e vire à direita em Suffolk Street, 9h-17h30.

Os centros de informações oferecem acesso aos vários monumentos e paisagens naturais do país. Vendem guias de todos os tipos, mas sempre dispõem de mapas regionais e indicam locais de passeio. Fazem reservas de hotéis e albergues (mas normalmente pago) e, claro, não dispensam o comércio de suvenires. O Heritage Card custa € 21/8 (estudante), cartão que dá entrada ou descontos em mais de 70 atrações pela Irlanda, desde cavernas e castelos até parques e museus. Se você planeja visitar bastante, vale a pena, porque pagos separadamente se gastaria cerca de seis vezes mais. O cartão vale por um ano e é vendido em qualquer centro de informações.

Moeda - Euro

Câmbio - Existem inúmeras casas de câmbio. Ainda assim, vendedores de suvenires, guias de turismo e centros de informação costumam aceitar cartões de crédito, travel-cheques e até dólares americanos. Alguns comerciantes aceitam o dinheiro inglês, naturalmente a uma taxa pouco favorável.

Gorjetas - Não costuma vir na conta de hotéis e restaurantes, mas a garçonete do pub não irá reclamar por umas moedas a mais.

Telefone - Cartões de telefone encontram-se em unidades de 10, 20 e 100, correspondendo cada unidade a um minuto de ligação local. Confira se ainda há disponível um cartão privado chamado Spirit que se gaba de ter as melhores taxas. Todos os cartões são encontrados em qualquer banca de jornal ou mercadinho. As chamadas locais com moedas custam € 0,25/3min, valor mínimo a ser depositado no telefone (mas o dobro se estiver ligando para um celular).

Correio - Abrem geralmente de seg. a sex., das 9h às 17h30, e sáb., das 9h ás 13h.

Internet - Um dos melhores cibercafés em localização é o Global Café, que fica num subsolo na 8 O'Connell (seg. a sex., das 8h às 23h; sáb., das 9h às 23h; e dom., das 10h às 21h.

Orientação - Dublin é cortada ao meio pelo rio Liffey. A leste estão o mar e o porto. Ao norte do rio está a área mais feia da cidade; já ao sul, os bairros mais atraentes e charmosos. Uma das pontes centrais, a O'Connell Bridge, atravessa a O'Connell Street, que é a rua básica para o eixo norte/sul. Aliás, as explicações de como chegar nos lugares baseiam-se todas nesta ponte como referência.

Horários - O comércio funciona de seg. a sáb., das 9h às 18h, em geral, além de algumas lojas de conveniência 24h. Os bancos abrem de seg. a sex., das 10h às 16h/17h nas quintas.

Feriados - Ano-Novo, 17 de março (Saint-Patrick's Day), Páscoa, 1° de Maio, Natal. Além disso, feriados mensais: primeira segunda de junho, primeira segunda de agosto e última segunda de outubro.

Custos - A Irlanda é surpreendentemente um país caro de modo geral, sobretudo por estar intermediado geograficamente pela Inglaterra (ainda que mais barato que esta). Não espere gastar por dia menos de € 35/40.

Atualizado em Julho de 2011
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