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Cabo de Santo Agostinho

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Praias


A primeira parada no Cabo de Santo Agostinho é a praia do Paiva, que possui cinco quilômetros de um denso coqueiral, belo mar azul e areias claras e finas. A presença de arrecifes forma pequenas piscinas naturais. O acesso se dá somente pela praia - por terra existe um condomínio fechado que restringe as visitas. Há pouquíssimas casas e não se vê muitos veranistas. O local é apropriado para a pesca de camarões. Próximo à praia, numa caminhada pela Mata Atlântica, o banho de lama com argila de coloração branca (calium) garante diversão para quem se aventurar.

Vizinha ao "Paiva" (como é chamada pelos moradores locais) fica a Pedra do Xaréu, praia de areias claras e mar de ondas médias, adequada para banhos e mergulhos. Na maré baixa, os visitantes podem desfrutar de piscinas naturais formadas em meio aos blocos de rochas vulcânicas que entram pelo mar. O peixe xaréu, encontrado em abundância na orla, dá nome ao local. Nos finais de semana, a praia costuma ficar lotada e os visitantes enchem as choupanas para degustar frutos do mar.

Poucos quilômetros depois encontra-se Calhetas, uma linda baía de 200 metros repleta de coqueiros e circundada por rochas vulcânicas, pela vegetação da Mata Atlântica, por areia grossa e dourada e por um mar cristalino, de águas calmas e transparentes, cercado por arrecifes. O local é bastante procurado para a prática de mergulho e pesca submarina e foi reduto turístico da comunidade gay na década de 90.

Em seguida vem Paraíso, lugar que tem tudo a ver com o nome. Menor praia da região, com apenas 30 metros de extensão, possui fragmentos de rochas vulcânicas na areia e no mar calmo. O local pouco visitado oferece sossego, piscinas naturais formadas por arrecifes, areias brancas e muitos coqueiros. Imerso numa reserva de Mata Atlântica, é um grande morro de pedras entrecortado por duas minúsculas baías. Há somente uma pousada no local, onde existe um bar flutuante. Pescadores locais fazem passeios de barco pelas ilhas do Cocaia e de Tatuoca e pelos rios Massangana e Ipojuca, com direito a paradas em manguezais, onde nativos oferecem caranguejos e ostras frescas em suas cabanas.

Entre a praia do Paraíso e o rio Massangana, encontra-se Suape, um extenso arrecife de arenito que forma uma enorme barreira natural. O mar pouco profundo e sem ondas é excelente para banho e esportes náuticos. A deserta vila de pescadores conta com o resort cinco estrelas Eco Resort do Cabo, indicado para descansar e praticar esportes.

Gastronomia


No Bar do Seu Arthur, na praia de Calhetas, caranguejo, sururu, pratos de camarão, lagosta, peixes e diversos frutos do mar integram o cardápio.

No Bar do Doido, que fica em meio a um manguezal em frente ao encontro do rio com o mar em Suape, come-se deliciosos frutos do mar por um bom preço. O acesso é por uma estrada de barro, antes da entrada para Calhetas. Há placas de sinalização.

Lugares históricos


Próximo a Calhetas, ficam as ruínas históricas da Vila de Nazaré, que abriga um forte português do século 17, antigas casas no estilo colonial e a igreja de Nossa Senhora de Nazaré (edificação também portuguesa do século 16), no ponto mais alto do Cabo de Santo Agostinho.

A vila foi palco de batalhas entre os índios Caetés e os portugueses e entre esses e os holandeses, quando invadiram a antiga capitania de Pernambuco de 1630 a 1654. Do mirante, é possível contemplar uma das vistas mais belas do município: o mar azul à frente, quebrando nas rochas, rodeado por morros encobertos de Mata Atlântica, com as ruínas do forte no meio do cenário.

Festas populares


Em maio acontece a famosa Festa da Lavadeira, criada em 1987, que celebra o orixá Iemanjá. No 1º dia do mês, grupos de ciranda, afoxé, maracatu e coco-de-roda atraem milhares de pessoas que vão contemplar a Rainha do Mar.
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