Cruzeiro de luxo tem leilão de Picasso, mordomo e viagem para o Alasca

Com a popularização dos cruzeiros marítimos -em 2012, quase um milhão de pessoas viajaram a bordo de navios pela costa brasileira-, começam a surgir no país opções de luxo para quem deseja mordomias e, claro, pode pagar por isso.

Uma das apostas da norte-america Regent Seven Seas Cruises para atrair mais clientes brasileiros para esse tipo de viagem é a relização de leilões de obras de artistas consagrados, como Pablo Picasso e Marc Chagall.

Além dos leilões, parte dos passageiros conta com uma espécie de mordomo a bordo, que arruma as roupas no quarto, faz reservas em restaurantes e fica disponível durante todo o período da viagem.

"A escolha por um cruzeiro desse tipo pode ser comparada com a compra de um carro. A pessoa começa por um mais barato, depois quer comprar um melhor, com mais luxo e recursos, e por aí vai", afirma Márcia Chioda, diretora de marketing e vendas da empresa no Brasil.

Os Estados Unidos ainda representam a maior parte dos clientes da empresa, com quase metade da movimentação de passageiros. No Brasil, a Regent Seven Seas Cruises espera crescer 20%, em 2013, inclusive com a venda de pacotes empresariais.

"Muitas empresas estão presenteando seus melhores funcionários com uma viagem de luxo. Os custos são fixos e facilita para quem oferece esse benefício. E quem recebe um prêmio como esse fica muito feliz e motivado", disse Chioda.

Uma viagem de sete dias para o Alasca (Estados Unidos), por exemplo, sai por US$ 4.399 (cerca de R$ 8.850), sem incluir as passagens aéreas..

Os pacotes têm todas as despesas da viagem no navio incluídas, inclusive as gorjetas. O passageiro só vai precisar tirar a mão do bolso se for apostar em um dos cassinos dos navios ou fazer tratamento de beleza em um dos spas disponíveis.