Custo de praticagem afeta cruzeiros no Brasil, informa Abremar
O Brasil tem um dos custos de praticagem (operação de manobra para a entrada e saída de navios nos portos) mais altos do mundo, afirma relatório divulgado nesta quinta-feira (28) pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).
De acordo com a entidade, o preço cobrado para um navio atracar em um porto brasileiro chega a ser 2000% mais alto que o verificado em países da Europa. “Esta taxa já está se tornando um limitador para a vinda de cruzeiros marítimos ao Brasil”, informa a Abremar.
Segundo a Abremar, cada navio paga mais de US$ 44 mil para entrar e sair do porto de Santos
O custo da praticagem, porém, deve começar a ser monitorado em breve pela Comissão Nacional de Praticagem, formada pelo governo federal. A medida visa redefinir o preço de acordo com o tamanho do navio, tipo de carga e questões meteorológicas.
Hoje, os portos mais caros do país para a praticagem são Salvador (US$ 109.707,80 por cada entrada e saída de navio), Santos (US$ 44.799,00), Ilhabela (US$ 37.675,00) e Rio de Janeiro (US$ 23.602,00). Atracar na cidade santista, por exemplo, chega a ser 1080% mais caro do que entrar com um navio no porto de Barcelona, na Espanha.
“Com esse alto custo, o país acaba perdendo cruzeiros para regiões da América do Sul que operam taxas mais atrativas, como Valparaíso (Chile) e Montevidéu (Uruguai)”, afirma o relatório da Abremar. “Além disso, perde navios e turistas para mercados emergentes no setor de cruzeiros marítimos, como Pequim (China) e Sidney (Austrália)”.
Veja na tabela da Abremar uma comparação entre os preços de praticagem brasileiros e estrangeiros:
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